Greenpeace faz campanha de dia mundial sem carne e culpa pecuária brasileira pelo desmatamento

Campanha é baseada de que a carne comprada dos supermercados vem dos frigoríficos. Dezenas deles atuam na Amazônia. Mas apenas 3 assumiram, desde 2009, o compromisso de não comprar boi de fazendas que têm novos desmatamentos, que usam trabalho escravo ou que estão dentro de terras indígenas.

Todos os outros frigoríficos não têm compromissos transparentes para driblar esses problemas.

Da porteira para dentro, milhares de fazendas que criam gado sem qualquer preocupação social ou ambiental estão vendendo boi para esses frigoríficos.

Leia a matéria publica no site do Greenpeace:

“A produção de proteína animal tem um efeito devastador sobre o meio ambiente. No Brasil, só a pecuária é responsável por pelo menos 60% do desmatamento da floresta amazônica e por boa parte das emissões dos gases de efeito estufa. É por isso que uma das formas mais eficientes de proteger o planeta é repensar os hábitos de consumo e reduzir a ingestão de alimentos de origem animal.

O Greenpeace está orgulhoso de fazer parte do Dia Mundial Sem Carne, que acontece hoje, 13 de junho. O objetivo é alertar sobre o impacto gerado pela produção de carne em nosso planeta e aumentar o conhecimento das pessoas sobre o consumo responsável.

Imagine só: no Brasil, a produção de apenas 1 kg de carne bovina exige mais de 165 m2 de pasto. Isso equivale a mais de 6.500 m2 de terras por ano para cada brasileiro apenas para a produção de carne bovina – que é quase um campo de futebol!

A ideia desta data é que cada um fique sem comer carne por um dia inteiro e reflita sobre  tudo o que ela causa no mundo.”

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Fonte: greenpeace.org

Site da ação: carneaomolhomadeira.org.br

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