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Manqueira: Clostridioses em bovinos

O termo Clostridioses refere-se a diversas enfermidades causadas por um grupo de bactérias do gênero Clostridium. As doenças podem ser causadas pelo próprio microrganismo ou ainda por suas toxinas.

Estes microrganismos são encontrados naturalmente no solo e água e apresentam uma forma de resistência chamada esporo que pode persistir viável no solo por dezenas de anos, causando danos aos animais em diversas situações.

As Clostridioses mais comuns em bovinos no Brasil são a Manqueira ou Carbúnculo Sintomático, o Botulismo, a Gangrena Gasosa e em condições muito especiais a Enterotoxemia, que pode acometer principalmente animais jovens.

Em conjunto com a raiva e as intoxicações por plantas tóxicas, as Clostridioses são o grupo de doenças que mais matam bovinos no Brasil. Anualmente as perdas chegam a mais de 400 mil animais com prejuízos diretos.

Impossíveis de serem erradicadas, as Clostridioses exigem sobretudo o seu reconhecimento e a adoção de medidas preventivas, nas quais inclui-se a vacinação específica.

As perdas chegam a mais de 400 mil animais com prejuízos diretos.

Algumas características das principais Clostridioses:

1 – Manqueira: Os animais apresentam febre, anorexia, depressão e manqueira quando o membro é atingido. As massas musculares acometidas mostram-se crepitantes e aumentadas de volume, evoluindo para a morte usualmente entre 12 a 96 horas após início dos sinais clínicos. A recuperação é rara, e na maioria das vezes os animais são encontrados mortos devido ao rápido curso da doença.

2 – Gangrena Gasosa: o quadro clínico é muito semelhante ao da Manqueira, mas para que a doença ocorra é necessário que haja uma porta de entrada (ferimentos, por exemplo) para os microrganismos.

3 – Botulismo: é causado pela ingestão da toxina botulínica. O curso da doença é variável, estando relacionado à quantidade de toxina ingerida pelo animal, podendo ser de horas até duas a três semanas. Inicialmente, o animal com botulismo tem dificuldade para se locomover devido a paralisia dos membros posteriores, que pode evoluir para os membros anteriores, permanecendo a maior parte do tempo deitado.

Com a evolução da doença, o animal não consegue mais levantar e nas fases mais adiantadas, apresenta dificuldade para respirar, em conseqüência da paralisia flácida progressiva dos músculos esqueléticos pela ação da toxina, embora apresente estado mental e sensorial normal. A morte do animal é precedida por coma seguido de insuficiência e parada respiratória.

Reconhecer qual ou quais Clostridioses ocorrem na propriedade é o primeiro passo para controlar efetivamente o problema. Nesta etapa pode ser imprescindível a participação do veterinário, incluindo eventualmente a colheita e remessa de material para um diagnóstico preciso em laboratórios especializados. A escolha de uma vacina de boa qualidade é um passo essencial no controle deste grupo de enfermidades.

Nesta etapa, o preço não deve ser o único critério; deve-se buscar sobretudo vacinas com eficácia comprovada no campo. No mercado existem desde vacinas específicas, como por exemplo contra o Botulismo e a Manqueira, ou ainda as polivalentes contra diversas Clostridioses.

md_polistarNa dependência de cada Clostridiose são ainda necessárias medidas complementares que incluem a eliminação de cadáveres, suplementação mineral correta , cuidados com ferimentos ou ainda evitar mudanças bruscas na alimentação dos animais. A Vallée possui em seu portfólio as vacinas Poli-Star® e Poli R® que protegem contra todas as principais Clostridioses.

Guilherme de Souza Gomes
Médico Veterinário e Gerente Técnico Comercial
Vallée S/A

Fonte: http://www.diadecampo.com.br

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