3 frigoríficos que mais caíram em 2023; confira os 5 maiores tombos

A AgroGalaxy (AGXY3) é a empresa do agro que mais recuou ao longo de 2023 na Bolsa de Valores do Brasil (B3).

A companhia foi impactada durante o ano principalmente pela queda no preços das commodities agrícolas no mercado internacional.

Além disso, de acordo com Luis Novaes, da Terra Investimentos, a alta alavancagem em um momento de escalada de juros também foi adverso para a AgroGalaxy.

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“Os resultados recentes demonstram que as margens seguem pressionadas com o elevado nível de despesas financeiras. Fora isso, as mudanças na direção aumentam a percepção de risco de uma parcela dos investidores, representando fatores que foram embutidos no preço ao longo do ano”, explica Novaes.

Derrocada dos frigoríficos

De forma geral, 2023 definitivamente não está sendo um ano positivo para os frigoríficos, especialmente para as ações.

Com grande exposição ao mercado norte-americano, a JBS (JBSS3) e a Marfrig (MRFG3) tiveram seus resultados afetados pela menor oferta de gado na América do Norte, em razão do ciclo do gado, que se traduziu em margens significativamente menores.

“Apesar de volumes positivos em outras proteínas, a volatilidade dos preços dos grãos afetou negativamente os custos, impossibilitando que houvesse uma compensação expressiva entre os diferentes segmentos”, discorre Novaes.

Por outro lado, o destaque negativo fica para Minerva (BEEF3), que enfrentou alguns revezes que afetaram a empresa em 2023 e prejudicaram o ativo na bolsa.

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“A valorização do real, a suspensão das exportações para China em razão da ‘vaca louca’ e questionamentos quanto ao consumo externo afetaram negativamente a perspectiva de resultados da empresa. Ao longo do ano, a percepção de risco dos investidores diminuiu e a empresa se valorizou, mas o acordo de compra das plantas da Marfrig reacendeu o receio dos investidores, agora, com o risco de execução e alavancagem”, conclui.

Dessa maneira, dentre os frigoríficos listados na bolsa brasileira, apenas a BRF (BRFS3), com alta de 18%, se valorizou até agora.

Por fim, a Terra Santa (LAND3), que não conta com recomendação da Terra, esteve entre as empresas que mais se desvalorizaram em 2023.

Fonte: moneytimes.com.br

ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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