A importância da prevenção e da defesa natural da planta na produtividade de soja e milho

Doenças foliares podem causar perdas de até 90% na produção de soja se não forem controladas corretamente

Os prejuízos provocados por doenças foliares são uma grande preocupação para os agricultores brasileiros. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças foliares, como a ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, podem causar perdas de até 90% na produção de soja se não forem controladas corretamente. No milho, por exemplo, a cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) pode reduzir a produtividade em até 80%.

“O problema não está só nas folhas com manchas. Quando a planta é atacada por fungos ou bactérias, ela perde parte da capacidade de fotossíntese, que é como ela produz energia para crescer e formar os grãos. Isso faz com que o enchimento das sementes fique menor e, no final, a produtividade caia”, explica Rafael Toscano, gerente técnico-comercial sênior da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.

O problema costuma começar ainda na fase vegetativa das plantas. Mancha-parda, cercosporiose, ferrugem comum e outras doenças foliares se instalam de maneira silenciosa, aproveitando clima úmido, sementes contaminadas ou resíduos culturais.

“Para reduzir os ataques de fungos é importante escolher o momento certo para o plantio, usar sementes de boa qualidade e aplicar cuidados no solo que eliminem restos de fungos. O objetivo é manter o solo saudável, proteger as folhas e garantir que a planta complete o ciclo sem perder produtividade”, informa o especialista.

Segundo Mariana Yama, gerente de biocontrole da UPL Brasil, um dos caminhos mais eficazes para combater isso é a indução de defesa da própria planta. “Quando conseguimos ativar os mecanismos naturais de proteção, oferecemos ao agricultor uma ferramenta preventiva, que diminui a dependência de aplicações corretivas e ajuda a manter o baixeiro saudável por mais tempo.”

Uma das soluções disponíveis no mercado é Luminus, da UPL Brasil e comercializado pela ORÍGEO. Ele atua como proteção natural, ajudando a planta a se defender contra doenças da soja e do milho antes que elas causem danos, sendo uma excelente opção para o controle integrado com outras tecnologias. No manejo, a praticidade se soma à eficiência. A mais nova geração de biológicos e inédita no país, age de forma preventiva, mantendo o baixeiro (terço inferior da planta de soja) e as folhas saudáveis e ajudando a reduzir perdas na colheita.

Ao contrário de produtos tradicionais, que atuam apenas sobre os patógenos, Luminus fortalece a própria soja e o milho. “Ao induzir a defesa da planta, ele ajuda a reduzir a intensidade de doenças”, finaliza Mariana.

Sobre a ORÍGEO

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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