Abatedouro clandestino que aplicava corantes e vendia frangos como ‘caipiras’ é fechado

O abatedouro funcionava em uma área invadida, sem tipo algum de higiene e normas seguidas para o abate das aves.

Uma ‘batida’ da Decon (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) fechou um abatedouro clandestino em Campo Grande, no fim da manhã desta sexta-feira (21), no bairro Parque do Lageado. Uma pessoa que fazia o abate dos animais foi presa e levada para a delegacia.

O abatedouro funcionava em uma área invadida, sem tipo algum de higiene e normas seguidas para o abate das aves. Em uma espécie de tenda, os policiais e fiscais da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) encontram pedaços de galinhas abatidas em tonéis cheios de água.

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Havia pedaços das aves em cima de uma espécie de balcão, com sujeiras e moscas. Não havia, no local, um espaço adequado para descarte de restos dos animais abatidos. No abatedouro clandestino, estavam duas pessoas, mas um dos homens fugiu para o meio do matagal, ao ver a viatura policial. 

O outro homem foi preso e confessou o crime. Ele contou que recebia as aves em caixotes, e elas ficavam no local, até o abate. Logo depois, outra pessoa passava para buscar as aves e as levava para onde se aplicava corante, a fim de que fossem vendidas como ‘galinhas caipiras’. 

Galinhas abatidas encontradas em barris. (Reprodução)

No abatedouro, foram apreendidas 90 galinhas que terão de ser abatidas. “Aqui, dá para ver que elas [galinhas] estão já encarceradas há muito tempo, não só aqui. Então, provavelmente, esse desvio, ele vem já de antes”, disse Luana Basaglia, representante do SIM (Serviço de Inspeção Municipal).

“As galinhas estão sem pele, algumas estão até queimadas. Eu acho que elas ficavam do lado do fogãozinho ali que fazia a depenagem”, disse Luana, que alertou para doenças que podem ser transmitidas com este tipo de abate sem inspeção. 

Participaram da ação Decon, Iagro, Vigilância Sanitária e SIM.   

Fonte: Midiamax

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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