Abiarroz: Exportações de arroz somam 123 mil toneladas em abril

Os principais destinos das exportações foram Gâmbia, Senegal, Serra Leoa, Países Baixos, Peru, Costa Rica, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, Cuba e Venezuela.

As exportações brasileiras de arroz (casca) superaram em abril, pela primeira vez neste ano, 100 mil toneladas mensais. No mês passado, as vendas externas alcançaram 123 mil toneladas, com receita de US$ 43,6 milhões, informa a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em volume, os embarques de abril recuaram 9,9% em relação ao mesmo mês de 2023, quando totalizaram 136,6 mil/t. Em valor, na mesma comparação, a queda foi de 6,4%, representando US$ 46,4 milhões.

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Já as exportações de arroz beneficiado chegaram a 119 mil toneladas em abril, com faturamento de US$ 41,6 milhões, o que representou 96% do total das exportações do cereal no mês passado.

Os principais destinos das exportações foram Gâmbia, Senegal, Serra Leoa, Países Baixos, Peru, Costa Rica, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, Cuba e Venezuela.

Quadrimestre

No quadrimestre (janeiro a abril), o Brasil exportou 390,7 mil toneladas de arroz, com receita de US$ 147,6 milhões. Em igual período de 2023, os envios do produto atingiram 491,9 mil toneladas, o equivalente a US$ 167,5 milhões. Assim, em 2024 houve queda de 21% em volume e de 12% em valor, em comparação com o mesmo período de 2023.

Importações

Em abril, o país importou 110,1 mil toneladas de arroz, o equivalente a US$ 45,2 milhões, o que representou uma queda de 4% em volume, e um aumento de 17,5% em valor, em comparação com o mesmo mês de 2023.

Com relação ao quadrimestre, até abril de 2024, o Brasil teve um aumento de 17% nas importações em volume, em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 564 mil toneladas de arroz e em valor US$ 240,5 milhões.

Fenômenos climáticos

A gerente de Exportação da Abiarroz, Beatriz Sartori, destaca que o Brasil é autossuficiente na produção de arroz e historicamente absorve grande parte do cereal produzido pelos países do Mercosul.

“Nos últimos dois anos, pelos fenômenos climáticos La Niña e El Niño, tivemos produções um pouco menores, mas que não trouxeram risco à autossuficiência brasileira. Importante assinalar ainda que os efeitos climáticos foram sofridos por vários países produtores de arroz, o que impactou os preços globais do cereal”, ressalta a gerente de Exportações da Abiarroz.

Fonte: Abiarroz

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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