Agricultores colhem mais de 300 sacas de milho por hectare no Sul

Campeões de concurso de produtividade alcançam mais de 300 sacas de milho por hectare; produtores garantiram o primeiro lugar nas categorias irrigado e sequeiro em concurso

Cuidado intensivo com o solo e investimentos recorrentes em inovações voltadas para a cultura de milho foram cruciais para os agricultores Tiago Librelotto Rubert, de Cruz Alta (RS), e Diego Fachini Mazur, de Lapa (PR), conquistarem o primeiro lugar, respectivamente, nas categorias milho irrigado e sequeiro no Concurso de Produtividade Elevada no Campo – Safra de Verão, organizado pelo Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap). Rubert alcançou uma produtividade média de 330,4 sacas por hectare (sc/há) em sua fazenda e Mazur de 303,37 sc/há, com o uso de biotecnologia e soluções de proteção de cultivos da Bayer, assim como os demais participantes que ficaram no pódio em ambas as categorias.

1º Lugar: Tiago Libretollo Rubert - 330,4 sc/ha - Rio Grande do Sul
1º Lugar: Tiago Libretollo Rubert – 330,4 sc/ha – Rio Grande do Sul

A premiação, que ocorreu no 3º Fórum Nacional Getap, visa valorizar as técnicas adotadas por produtores rurais e o potencial crescente da produtividade do cultivo safra após safra. Para Rubert, fundador e gestor da Terra Boa Agrícola, o cuidado com o manejo é indispensável para se obter bons resultados.

Diego Fachini Mazzur - GETAP
1º Lugar: Diego Fachini Mazzur – 303,37 sc/ha -Paraná

“Desde a fundação da empresa, que foi há mais de 15 anos, o cuidado com a biodiversidade do solo, o uso consciente de defensivos químicos, plantação de sementes com biotecnologias ideais para a nossa região e a inserção de ferramentas digitais têm possibilitado o aumento constante das nossas produtividades, como a do milho. Todo esse cuidado no manejo também nos ajuda a enfrentar intempéries climáticas como a La Niña que atingiu o estado durante a safra”. Rubert ainda destaca. “Seguiremos com dedicação para obter resultados cada vez melhores, sem deixar de lado a sustentabilidade.”

Para um manejo integrado de pragas eficiente, o produtor fez uso de híbrido com biotecnologia Bayer, o AG 9025 PRO3, e de soluções de proteção de cultivos da companhia, como o inseticida Curbix e o fungicida Fox Xpro. Além do uso da ferramenta digital Climate FieldView, que tem sido um importante aliado para auxiliar na condução da lavoura ao processar e comparar informações geradas a partir de imagens capturadas via satélite.

O produtor também faz parte do programa PRO Carbono, que ajuda na intensificação de práticas agrícolas sustentáveis, colaborando para a melhor fixação de carbono no solo. “Quanto melhor nossa eficiência, mais saudável estará o nosso solo e, consequentemente, aumentaremos nossa produtividade. Estamos otimistas com o programa, pois ele nos ajuda a colaborar com o meio ambiente, a incrementar a nossa produção e, quem sabe um dia, a monetizar com o sequestro de carbono”, comenta Rupert.

O produtor Diego Fachini Mazur, de Lapa (PR), planta milho em rotação com soja, trigo, ervilha, feijão e aveia, e fez uso do híbrido com biotecnologia Bayer, o AG 9021 PRO3, além das soluções como o Curbix e Fox Xpro. Ele comenta que o cuidado com o solo também tem sido indispensável para alcançar altas produtividades. “O PRO Carbono tem sido muito importante para intensificarmos cada vez mais as boas práticas que já adotamos há anos. Nosso objetivo é sempre aumentar a produtividade, acompanhado do cuidado com o meio ambiente.”

Maior potencial produtivo nos ambientes com produção média e alta, estabilidade nos diferentes ambientes e ciclo precoce foram algumas das características dos híbridos de milho da Bayer que possibilitaram que os produtores finalistas se destacassem no concurso.

Ao longo dos anos, a Bayer segue investindo no desenvolvimento de soluções que ajudam os produtores a lidar com os problemas da agricultura atual, sejam eles relacionados a intempéries climáticas, doenças, pragas ou plantas daninhas, como explica Rodrigo Nuernberg, diretor de Negócios de Milho da Bayer no Brasil.

“Ficamos muito contentes com os resultados do concurso porque para nós comprovam, na prática, como vale a pena investir em ciência e novas tecnologias em parceria com os produtores e toda a cadeia. A Bayer investe mais de 2,8 bilhões de euros globalmente em pesquisa e desenvolvimento por ano para levar ao produtor soluções que correspondam às suas necessidades”, afirma Nuernberg. “Isso se reflete tanto em nosso portfólio de proteção de cultivos quanto nas mais recentes biotecnologias, como VTPRO4, que apresenta um alto potencial produtivo ao combinar três mecanismos de ação acima do solo, que cuidam da planta e da espiga de milho, e dois mecanismos de ação que protegem a raiz da planta, resultando em proteção máxima contra as principais lagartas-alvo.”

Estratégias-para-Maximização-da-Produtividade-do-Milho
Foto: Divulgação

Concurso de Produtividade Elevada no Campo de Milho 2023

Durante o processo de avaliação, auditores visitaram os produtores e, em seguida, um corpo técnico avaliou os dados coletados em campo para eleger os agricultores donos das áreas com maiores produtividades, afirma Anderson Galvão, curador do Getap Milho.

“A premiação prestigia os agricultores que, mesmo em um ano com intempéries climáticas em algumas regiões, como a La Niña no Rio Grande do Sul, conseguiram alcançar altos níveis de produtividade. Além disso, os resultados destacam a importância de atrelar tecnologia, gestão, manejo integrado de pragas e híbridos adaptados às condições de cada região e propriedade rural”, ressalta. “Os resultados comprovam o potencial do Brasil em dobrar a produção de milho em um prazo de 5 a 10 anos, que significa sair das cerca de 100 milhões de toneladas do cereal para alcançar volume superior a 200 milhões de toneladas. Temos uma demanda crescente do consumo interno para ração animal e etanol, assim como para o mercado externo”, diz Galvão.

Nesta edição, além de Rupert e Mazur, os outros quatro agricultores que se destacaram utilizando biotecnologia em milho da Bayer foram: Cristiano Van Ass (2° lugar milho irrigado – AS 1955 PRO4), com produtividade 314,46 sc/hc em Panambi (RS); Airton Roos (3° lugar milho irrigado – AG 9025 PRO3), 312,49 sc/hc em Santa Barbara do Sul (RS); Claudio Kohler (2° lugar milho sequeiro – AS 1666 PRO3), 269,51 sc/hc em Canoinhas (SC); e Gil De Paula Xavier Moro (3° lugar milho sequeiro –DKB 235 PRO3), 264,02 sc/hc em Ipiranga (PR).

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