IBGE confirma: Agro é o motor da renda no Brasil. Setor rural registra alta de 7,3% nos salários e supera média nacional. Veja os números do emprego.
Se a economia brasileira vive um momento de aquecimento histórico, os números provam que o Agro é o motor dessa engrenagem, especialmente quando o assunto é o bolso do trabalhador.
A mais recente PNAD Contínua, revelada nesta terça-feira (30) pelo IBGE, coloca o setor rural no topo do ranking de valorização da mão de obra, superando todos os segmentos urbanos no último trimestre móvel.
O campo paga mais: Entenda a alta de 7,3%
Enquanto a média do mercado de trabalho celebra avanços importantes, a agropecuária se descolou da curva geral. A comparação entre novembro de 2024 e novembro de 2025 mostra que a remuneração média de quem atua na agricultura, pecuária e silvicultura teve um salto real de 7,3%.
Em valores monetários, essa porcentagem se traduz em um acréscimo de R$ 154,00 mensais no contracheque do produtor e do colaborador rural. Esse dado confirma que o Agro é o motor da ascensão social recente, impulsionando a massa de renda de forma mais agressiva que a indústria ou o comércio.
Pleno emprego e recordes históricos
O protagonismo do agronegócio acontece dentro de um cenário macroeconômico de exceção. O Brasil atingiu o menor índice de desemprego desde 2012, fixado agora em 5,2%.
Os dados do IBGE desenham um panorama inédito:
- Ocupação máxima: O país tem hoje 103 milhões de pessoas trabalhando, um teto nunca antes alcançado na série histórica.
- Queda na fila do emprego: O número de desocupados despencou quase 15% em doze meses, restando 5,6 milhões de pessoas em busca de oportunidades.
Esse ambiente de “quase pleno emprego” força os setores a pagarem melhor para reter talentos, e é justamente nesse quesito que o Agro é o motor que dita o ritmo, puxando a média salarial nacional para o recorde de R$ 3.574.
Onde mais a renda subiu?
Embora o campo lidere isoladamente, o efeito cascata de uma economia aquecida beneficiou outras áreas. O levantamento estatístico aponta crescimento relevante nos rendimentos da Construção Civil e do setor de Informação e Comunicação.
Outro ponto de virada está na qualidade das vagas. A informalidade recuou para 37,7% e a subutilização da força de trabalho caiu para 13,5%. Isso indica que o brasileiro não apenas está trabalhando mais, mas está encontrando postos mais formais e com cargas horárias adequadas.
Ao analisar o balanço final do trimestre, fica evidente: seja na produção de alimentos ou na geração de riqueza para as famílias, o Agro é o motor indispensável para a sustentabilidade econômica projetada para 2026.
Fonte: IBGE
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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