
As multas ambientais, que visam infrações como caça e pesca não autorizadas e poluição, são uma das principais ferramentas do Brasil no combate ao desmatamento ilegal.
O presidente Jair Bolsonaro pode editar um decreto já nesta terça-feira para aumpliar as multas por crimes ambientais, disseram à Reuters duas autoridades familiarizadas com o assunto, uma medida que permitiria melhorar a proteção da floresta amazônica.
As autoridades do governo, que não estavam autorizadas a falar com a mídia, disseram que o decreto está pronto e seria enviado à mesa de Bolsonaro nesta terça para sua assinatura.
O Palácio do Planalto e o Ministério do Meio Ambiente não responderam de imediato questionamentos da Reuters sobre o assunto, inclusive se e quando Bolsonaro pretende assinar o decreto.
O projeto de decreto, visto pela Reuters, aumentaria o valor potencial das multas por falsificação de documentos para encobrir a extração ilegal de madeira; esclareceria consequências mais pesadas para infratores ambientais reincidentes e ajudaria a reduzir o acúmulo de multas pendentes de cobrança.
- Redução de tarifas deve ampliar comércio de carne suína com Coreia do Sul
- Café/OIC: exportação mundial em março aumenta 0,62%, para 13 milhões de sacas
- Algodão/Icac: produção global em 2024/25 deve aumentar 7,1%, para 25,83 mi de t
- Grãos/EUA: transporte ferroviário diminui 14% na semana encerrada em 19 de abril
- Grãos/Argentina: receita com exportação aumenta 32% em abril, para US$ 2,524 bi
As multas ambientais –que também visam infrações como caça e pesca não autorizadas e poluição– são uma das principais ferramentas do Brasil no combate ao desmatamento ilegal.
Assinar o decreto seria um dos primeiros passos concretos que o governo Bolsonaro daria para reforçar a proteção da Amazônia, após assumir um compromisso de acabar com o desmatamento ilegal até 2028 durante a cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) COP26 em novembro.