Animais dão início à fase de avaliação na Prova de Eficiência Alimentar Angus

Os animais chegaram ao local do teste com peso médio de 539,64 quilos e passaram para a nova etapa com média de peso de 582,04 quilos

Com ganho de peso médio diário de 2,120 quilos, durante os 20 dias de adaptação à alimentação e às instalações da Embrapa Pecuária Sul em Bagé (RS), os 28 reprodutores participantes da Prova de Eficiência Alimentar Angus 2022 (PEA) deram início, na segunda-feira (9/5), à fase de avaliação. Os animais chegaram ao local do teste com peso médio de 539,64 quilos e passaram para a nova etapa com média de peso de 582,04 quilos, o que equivale a um ganho médio total de 42,39 quilos. “Esses dados nos mostram que os exemplares estão preparados para dar segmento à prova e expressarem toda sua capacidade genética”, destaca o gerente de Fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato. O teste é realizado pela entidade em parceria com a Embrapa Pecuária Sul.

Agora, os reprodutores pertencentes a 16 diferentes propriedades serão submetidos, ao longo de 70 dias, à análise de Consumo e Ganho de Peso Residual (CGPR) e de características de carcaça como Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea na Picanha (EGP), Espessura de Gordura Subcutânea de Costela (EGS) e Percentagem de Gordura Intramuscular (GIM).

Ao fim deste período, os pesquisadores irão mensurar, durante 15 dias, a geração de metano pelos animais. “Essas características, tanto relacionadas à eficiência alimentar como à geração de metano, são fundamentais para a seleção de animais que contribuam com uma pecuária cada vez mais sustentável e, é claro, eficiente. Exemplares com bons dados para esses atributos são o futuro dos rebanhos”, reforça Pivato.

Segundo Roberto Collares, analista da Embrapa Pecuária Sul e coordenador da Prova de Eficiência Alimentar, os reprodutores tiveram, durante o período de adaptação, uma evolução acima da esperada, o que aumenta as expectativas quanto ao resultado final da prova. “O Angus se adapta perfeitamente a esse manejo de cocho. A nossa expectativa é que, a partir de agora, esses animais comecem a ter um ganho bastante significativo e uma evolução constante e muitas vezes até acima do esperado”, pondera, ressaltando que, a partir de agora, os animais passam a ser submetidos a uma dieta mais intensa com o objetivo de mostrarem a força da sua genética.

Na segunda-feira, os animais passaram por avaliação de ultrassom de carcaça antes de iniciarem a fase de avaliação. O exame foi realizado pela Meat Science Consultoria, parceira da prova. O teste conta, ainda, com o apoio da Socil Nutrição Animal na parte nutricional.

Participam da prova exemplares da GAP Genética e Rincon del Sarandy, de Uruguaiana (RS); Cabanha Santo Antão e Fazenda Reconquista, de Alegrete (RS); Cabanhas Santa Joana, Estância Tradição, Cabanha Santa Amélia e Granja Mangueira, de Santa Vitória do Palmar (RS); além de Cabanha São Xavier, de Tupanciretã (RS), Cabanha Espinilho, de Cruz Alta (RS), Cabanha La Coxilha, de Cacequi (RS), Agropecuária Pitangueira, de Quevedos (RS), Cabanha Santa Nélia, de Jaguarão (RS), Fazenda da Barragem, de Dom Pedrito (RS), Fazenda Zambeze, de São Sepé (RS), e AGS Agropecuária, de Sentinela do Sul (RS).

Fonte: Embrapa

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