Após 7 meses de queda, índice de preço de alimentos da FAO sobe em março

Avanço foi atribuído aos aumentos nos subíndices de óleos vegetais, produtos lácteos e carne, que compensaram ligeiramente as quedas de açúcar e cereais.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 1,3 ponto em março, cerca de 1,1% acima do mês anterior. A média ficou em 118,3 pontos no terceiro mês do ano, marcando a primeira alta após sete meses de recuos.

O avanço foi atribuído aos aumentos nos subíndices de óleos vegetais, produtos lácteos e carne, que compensaram ligeiramente as quedas de açúcar e cereais. Contudo, em comparação com o igual mês de 2023, o índice recuou 9,9 pontos (7,7%).

O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 110,8 pontos em março, 3 pontos (2,6%) a menos ante fevereiro e 27,7 pontos (20%) abaixo do valor de 2023. Segundo a FAO, os preços de exportação de trigo recuaram pelo terceiro mês seguido, com a forte concorrência entre União Europeia, Rússia e Estados Unidos.

Os cancelamentos de compras da China e a perspectiva de colheitas abundantes na Rússia e nos Estados Unidos também pesaram. Já os preços do milho subiram com o crescente interesse de compra, especialmente da China, mas foram contrabalançados pela pressão da colheita na Argentina e no Brasil. No mês, os preços da cevada caíram e os de sorgo aumentaram, enquanto o índice do arroz declinou 1,7%.

O levantamento da FAO também mostrou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais teve média de 130,6 pontos em março, alta de 9,7 pontos (8%) ante o mês anterior, e maior valor em um ano. Conforme a FAO, os preços do óleo de palma subiram com a produção mais baixa, junto com uma demanda firme no Sudeste Asiático.

Enquanto isso, os preços do óleo de soja se recuperaram, apoiados pela demanda contínua e robusta do setor de biocombustíveis, particularmente nos EUA e no Brasil. Da mesma forma, os preços do óleo de girassol e de colza se recuperaram no mês, com uma crescente demanda global. Além disso, os preços mais altos do petróleo contribuíram para o aumento das cotações.

Fonte: Estadão Conteúdo

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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