
A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho.
São Paulo, 16 – O atraso na regularização das chuvas em todo o Estado de Mato Grosso tem sido motivo de preocupação para os produtores rurais. A falta de precipitações contínuas limita o ritmo das operações de plantio em campo e amplia o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e pressão da janela para a segunda safra de milho, informou em nota a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT).
A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho, cultura que ganha cada vez mais espaço na produção mato-grossense. Lucas Costa Beber lembra que um dos desafios é a possível queda de produtividade, provocada pela falta de chuva.
Em um ano de margens pressionadas e com menos espaço para investimentos, a Aprosoja MT alerta também para os efeitos financeiros que afetam os produtores, especialmente com a necessidade de replantio.
A Aprosoja MT segue acompanhando o avanço da semeadura e reforçando a necessidade de condições de crédito compatíveis com as dificuldades enfrentadas no campo, a fim de mitigar perdas em cenários desafiadores e preservar a viabilidade econômica dos produtores.
O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, avalia que o cenário tem sido desafiador nas diferentes regiões do Estado.
“O andamento do plantio chegou a 21%, porém nós temos observado que há muitas previsões de chuva que não tem se confirmado. Havia uma expectativa de aceleração de plantio já após a segunda quinzena de setembro e estamos entrando na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não regularizaram, ou seja, mesmo com esse plantio em andamento, havia lugares que estavam há mais de 10 dias sem chuvas, o que pode causar deficiência no estande de plantas, uma má distribuição de plantio ou também replantio, que ainda não é possível mensurar. Tem sido um plantio desafiador esse ano, porque apesar do ritmo acelerado, as chuvas ainda precisam se regularizar para ter uma maior segurança”, afirmou ele em nota.