Argentina reduz impostos de exportação e reforça competitividade do setor de grãos

A medida integra a estratégia econômica do país para impulsionar o agronegócio, aumentar o volume exportado e ampliar a entrada de divisas.

O governo argentino anunciou, nesta terça-feira (9), uma nova redução nas alíquotas de exportação aplicadas à soja, ao milho, ao trigo, à cevada e a outros grãos. A medida integra a estratégia econômica do país para impulsionar o agronegócio, aumentar o volume exportado e ampliar a entrada de divisas em um momento de forte restrição cambial.

Com o ajuste, a taxa de exportação da soja cai de 26% para 24%, enquanto os subprodutos — como óleo e farelo — passam de 24,5% para 22,5%. Os impostos sobre trigo e cevada recuam de 9,5% para 7,5%. Já milho e sorgo passam de 9,5% para 8,5%, e o girassol, de 5,5% para 4,5%.

Não desanime, a produção (rural) tem que continuar!

Segundo o governo, o corte faz parte de um plano gradual de desoneração do setor agrícola, considerado essencial para a geração de receitas externas. A avaliação interna é de que a redução das “retenciones” melhora a competitividade dos produtos argentinos no mercado internacional e incentiva maior participação dos produtores nas exportações.

A nova rodada de ajustes ocorre após reduções já implementadas no início do ano, reforçando a sinalização de que o país busca estabelecer um caminho permanente de flexibilização tributária sobre o agronegócio. Produtores e entidades do setor veem a medida como positiva, embora sigam cobrando previsibilidade regulatória e estabilidade econômica.

A expectativa é de que a diminuição das alíquotas contribua para ampliar o fluxo de exportações nos próximos meses e ajude a recuperar a capacidade de geração de divisas, em um contexto de desafios fiscais e cambiais enfrentados pela Argentina.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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