Avanço dos nematoides exige atenção redobrada na gestão das principais culturas agrícolas

Com grande capacidade de reprodução, esses organismos atacam o sistema radicular das plantas e reduzem o potencial produtivo das lavouras

Os solos agrícolas contam com grande diversidade de nematoides. Parte exerce funções benéficas ao ecossistema, como consumir bactérias e fungos e auxiliar a reciclagem de nutrientes, informa a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Há também nematoides que atuam como predadores, contribuindo para o equilíbrio biológico do solo. No entanto, entre eles existem os fitoparasitas, que atacam as raízes de culturas, como soja, milho e algodão.

“Quando suas populações aumentam, esses organismos passam a comprometer o desenvolvimento das plantas, afetando o crescimento das raízes e a absorção de nutrientes. O resultado pode ser uma consistente redução do desempenho das lavouras e perdas para a produção agrícola“, explica João Brússolo, gerente de campanhas da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.

Enfrentar esse problema exige um conjunto de medidas, como rotação de culturas, agricultura regenerativa, uso de variedades resistentes e práticas que reduzem a presença dos nematoides no solo. O monitoramento frequente, aliado à identificação correta das espécies de nematoides, é decisivo para orientar o agricultor sobre o momento ideal de agir e quais estratégias adotar.

As soluções biológicas ganham cada vez mais espaço. “Insumos feitos com microrganismos e peptídeos naturais atuam de diferentes maneiras, reduzem risco de resistência e ainda contribuem para o bom desenvolvimento das plantas. São alternativas que acompanham a demanda por uma agricultura com menor impacto ambiental“, destaca o especialista da ORÍGEO.

Entre os produtos disponíveis está Nimaxxa, da UPL, comercializado pela ORÍGEO. Este nematicida microbiológico é composto por três cepas de bactérias do gênero Bacillus: duas de B. paralicheniformis e uma de B. subtilis. Ele coloniza o sistema radicular, forma um biofilme protetor e libera metabólitos que reduzem a viabilidade de ovos e juvenis de nematoides. Além disso, estimula o crescimento das raízes.
Luminus, também da UPL, complementa essa atuação. Ele atua como protetor natural, ajudando a planta a se defender das doenças da soja e do milho antes que elas causem danos. Ele age de forma preventiva, mantendo o baixeiro (terço inferior da planta de soja) e as folhas saudáveis, além de ajudar a reduzir perdas na colheita.

A combinação de Nimaxxa e Luminus reforça o papel na prevenção de nematoides, unindo controle biológico eficaz e estímulo ao desenvolvimento vegetal. “O resultado vem com maior produtividade e sustentabilidade, redução de perdas e aumento na produção“, comenta Brússolo.

Sobre a ORÍGEO

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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