
O resultado representa um avanço estratégico para o Brasil em um mercado em plena expansão no consumo de proteína animal.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o anúncio feito hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, sobre a abertura do mercado do Azerbaijão para os produtos cárneos termoprocessados de aves e suínos do Brasil.
A oficialização foi comunicada pelas autoridades sanitárias azeris, em tratativas conduzidas pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com os secretários Luis Renato Rua (Relações Internacionais) e Carlos Goulart (Defesa Agropecuária), e suas equipes técnicas. O resultado representa um avanço estratégico para o Brasil em um mercado em plena expansão no consumo de proteína animal.
O consumo per capita de carne de frango no Azerbaijão gira em torno de 15 quilos por habitante, com 141 mil toneladas consumidas internamente (dados de 2021), com projeções que indicam a possibilidade de alcançar até 152 mil toneladas em 2026. No último ano, as importações de carne de frango pelo país chegaram a 41,9 mil toneladas – volume 46% superior ao registrado em 2023 –, com origem majoritária na Ucrânia e na Rússia.
Historicamente, o Brasil já registrou fluxos significativos de exportação de carne de frango ao Azerbaijão, encerrados em 2019 e retomados de forma pontual em 2024. No caso da carne suína, apesar do baixo consumo no país, os embarques brasileiros responderam pela maior parte dos volumes importados nos últimos anos.
Com a abertura para os termoprocessados, o setor produtivo projeta a retomada gradual da presença brasileira no mercado, com produtos alinhados às exigências locais e à crescente demanda da população.
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a abertura amplia as perspectivas de acesso ao mercado azeri. “O Brasil é reconhecido mundialmente pela qualidade e segurança de seus produtos, que atendem aos mais rigorosos padrões internacionais. A nova abertura reforça, desta forma, nossa posição como parceiro estratégico do Azerbaijão, em um momento de crescimento consistente da demanda local”, destacou Santin.
Fonte: ABPA
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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