Bahia terá dois novos assentamentos para 150 famílias através de reforma agrária

O Incra divulgou, por meio do Diário Oficial da União, a criação de dois novos assentamentos na Bahia, totalizando 8,1 mil hectares destinados ao assentamento de 150 famílias de agricultores; confira

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulgou, por meio do Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (12), a criação de dois novos assentamentos na Bahia, totalizando 8,1 mil hectares destinados ao assentamento de 150 famílias de agricultores. As portarias publicadas autorizam também a abertura do processo seletivo para preenchimento das vagas disponíveis.

Os assentamentos, denominados Dom José Rodrigues e Santa Luzia I, estão localizados estrategicamente em áreas de reforma agrária nos municípios de Campo Alegre de Lourdes e Pilão Arcado, na região do Sertão do São Francisco, e entre os municípios de Santa Inês e Cravolândia, no Vale do Jiquiriçá, respectivamente.

Adelson Gomes, chefe da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do Incra na Bahia, destaca a importância desse passo para os trabalhadores rurais que há muito tempo buscam a garantia do direito à terra. “Acredito estarem ansiosos para participar da seleção e verem seus nomes na relação de beneficiários. Nosso papel é continuar trabalhando para possibilitar o acesso deles a todas as políticas públicas disponíveis”, afirma.

Dom José Rodrigues: Uma conquista após anos de luta

O processo de desapropriação do Dom José Rodrigues teve início em 2007, sendo decretado como de interesse social para a reforma agrária em 2010 pela Presidência da República. Em dezembro de 2023, o Incra foi imitido na posse da área.

O novo assentamento apresenta potencial para atividades como apicultura, além do cultivo de milho, feijão e mandioca. Os agricultores poderão também explorar a terra com a criação de gado e caprinos, uma vez que a área possui campos de pastos naturais.

Santa Luzia I: Diversidade de cultivos e oportunidades

O processo de desapropriação do Santa Luzia I teve início em 2005, com o decreto de interesse social publicado em 2009 e a imissão na posse ocorrida em 2023.

Segundo o laudo de vistoria, o novo assentamento tem aptidão para o cultivo de feijão e mandioca. Além disso, a região é propícia para a produção de café e sisal. A área também apresenta potencial para a criação de bovinos e caprinos, bem como para o desenvolvimento da apicultura, oferecendo oportunidades diversificadas para os agricultores locais.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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