Biotecnologia têm incremento médio de 3,6 sacas de soja por hectare

Programa de Acesso ao Mercado Superbac apresenta os resultados compilados nas últimas três safras na cultura da soja, o qual contou com 780 análises a campo

Produtividade e sustentabilidade são duas coisas que cada vez mais precisam andar lado a lado nas lavouras. Portanto, para que as plantas tenham um ambiente propício para se desenvolverem, se faz necessária a utilização de produtos que além de macro e micronutrientes, tragam outras tecnologias embarcadas, como os microrganismos presentes nos condicionadores de solo que são a base dos fertilizantes biotecnológicos, os quais têm a capacidade de promover o reequilíbrio do solo, criando um ambiente propício para o desenvolvimento das plantas.

Para comprovar a efetividade dessa categoria de produtos, a Superbac, empresa pioneira no Brasil em soluções biotecnológicas, apresenta os resultados do seu Programa de Acesso ao Mercado. O estudo que analisou as safras de soja nas temporadas 2020/21, 2021/22 e 2022/23 realizou o total de 780 análises a campo comparando a eficiência da biotecnologia em relação ao manejo convencional. No final, comprovou-se que a utilização dos produtos Superbac representou um ganho médio de 3,6 sacas de 60 quilos a mais de soja por hectare.

Segundo o engenheiro agrônomo, Henrique Fancio Contin, superintendente de desenvolvimento de negócio da empresa, o projeto funcionou de maneira muito objetiva. Foram selecionados alguns produtores que ainda não conheciam a biotecnologia da empresa, os quais tiveram a oportunidade de realizar os testes com o plantio lado a lado.

Todos os ciclos de crescimento da cultura foram monitorados, tanto nos locais com a biotecnologia quanto nas áreas testemunhas da fazenda. “Os resultados mostram que em 81% das áreas obtivemos sucesso, gerando essa média Brasil de 3,6 sc/ha a mais. Além disso, esse programa contou com uma base muito sólida que extingue qualquer variedade de erros, por isso são números muito consolidados”, disse Contin.

Sojicultores têm incremento médio de 3,6 sc:ha com biotecnologia
Foto: Divulgação

Entretanto, é importante ressaltar que os estados de São Paulo e Minas Gerais tiveram produtividade nas lavouras de soja acima da média nacional, com ganhos adicionais de 5,3 sc/ha e 5,1 sc/ha, respectivamente. “Estes números comprovam que o incremento pode ser ainda maior se tivermos contribuição de fatores como: clima, qualidade do solo e posicionamento técnico”, destaca o especialista.

Tecnologia empregada

No Programa de Acesso ao Mercado empresa foram utilizados os produtos da linha Supergan e Supergan Plus. O Supergan é um fertilizante biotecnológico produzido por meio de processos naturais, inovadores e que combinam Smartgran, rico em bactérias inteligentes (tecnologia Smartbac), com macro e micronutrientes, promovendo o reequilíbrio do solo, criando um ambiente propício para o desenvolvimento das plantas. Com essas bactérias inteligentes, o produtor começa a ter um solo vivo. Prova disso é a presença das enzimas Arilsulfatase, Fosfatase Ácida e Betaglicosidase, envolvidas no ciclo do carbono e enxofre.

Outro destaque da tecnologia é sua contribuição para aumentar a produtividade em uma mesma área, mediante a inserção de matéria orgânica no processo de adubação e do aumento da diversidade de espécies de microrganismos benéficos ao solo/planta. De forma análoga, as bactérias inteligentes também promovem o aumento da atividade microbiana, resultando na maior produção de uma série de enzimas importantes para o processo de disponibilização e aporte.

Já o Supergan Plus, é um produto premium, que reúne em um único pellet a plataforma orgânica com a biotecnologia (Smartgran) e os nutrientes de origem mineral. Sem sofrer segregação durante a aplicação, a distribuição do produto é mais uniforme no solo, possibilitando equilibrada absorção pelas plantas e elevados patamares de produtividade, liderando a revolução por um futuro mais produtivo e sustentável.

De acordo com o engenheiro agrônomo, mesmo na safra atual 2022/23, que é de alta produtividade, a biotecnologia da Superbac conseguiu trazer incremento aos produtores. Portanto, é preciso olhar a biotecnologia como parte do manejo, pois além de trabalhar a estrutura do solo que é o bem maior do agricultor, ele vai conseguir ganhos já na primeira safra. “Concluímos que às vezes o produtor acha que o solo dele já está bom na fertilidade química, porém, tem que olhar a questão física e biológica também”, acrescentou o profissional.

Relação de troca positiva

Com incremento de produtividade na mesma área, consequentemente o agricultor terá ganhos financeiros no fim do ciclo. Isso se faz ainda mais necessário em momentos de baixa de preço do mercado como agora, quando o valor da soja está nos patamares mais baixos dos últimos três anos, sendo negociados na última semana com média de R$ 135,53, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea Esalq/USP.

Mas, se por um lado, os preços não estão animadores, por outro aspecto a relação de troca (quantidade de sacas de soja que o produtor precisa vender para comprar uma tonelada de fertilizantes) está muito mais vantajosa em 2023 que no último ano. Segundo o engenheiro agrônomo Jeferson Souza, analista de fertilizantes na consultoria Agrinvest Commodities, em 2022, por exemplo, no Porto de Paranaguá, no Paraná, o índice de troca foi próximo de 40 sacas por tonelada de fertilizantes. Já este ano, gira em torno de 18 sc, ou seja, menos da metade.

Com este cenário, o produtor tem poder de compra muito melhor do que tinha no período passado. “Este é um bom sinal, pois é uma ruptura do que tínhamos em 2022 e isso se atribui ao excesso de oferta de fertilizante sobretudo. Ano passado, o Brasil terminou com o maior estoque de passagem da história e o produtor estava mais receoso em tomar posição”, destacou o analista.

Ainda segundo ele, agora o cenário é diferente, pois com os grandes players no mundo que tinham travado as vendas em função da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia, estão voltando a ofertar matéria-prima no Brasil. “O conselho é que o produtor faça a parte dele, continue investindo em tecnologias para aumentar sua produtividade e ao mesmo tempo use ferramentas para travar o preço, pois é muito importante casar os dois lados. A safra 2023/24 será bem desafiadora, tanto em preço quanto em logística, o produtor precisa desde já planejar como e onde vai estocar a produção”, finaliza Souza.

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