Boi gordo tem queda no mercado futuro, chegando a R$ 236,@; O que esperar?

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (B3), os contratos futuros apresentaram quedas, especialmente os com vencimentos mais curtos, como o mai/24, que registrou uma baixa de 0,21%, encerrando o dia a R$ 236,40 por arroba, de acordo com a Agrifatto; confira as cotações

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços pouco alterados e com uma quantidade apenas razoável de negociações, enquanto os pecuaristas mantêm um ritmo moderado de negócios em meio à boa condição das pastagens.

Os ótimos níveis de chuva durante o mês de abril contribuíram para a adoção da retenção como estratégia recorrente neste momento. Essa dinâmica pode mudar em meados de maio. Com a queda das temperaturas e a redução das chuvas, haverá perda de qualidade do pasto e menor capacidade de retenção por parte do pecuarista, levando a uma maior disponibilidade de animais para o abate no final da safra”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Segundo a Agrifatto, São Paulo destacou-se como a praça com a maior valorização da arroba no comparativo semanal, registrando alta de 1,2%, alcançando R$ 232,80 por arroba.

Preços do boi gordo

  • São Paulo, Capital: R$ 232
  • Goiânia, Goiás: R$ 217
  • Uberaba (MG): R$ 223
  • Dourados (MS): R$ 225
  • Cuiabá: R$ 209

Por outro lado, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (B3), os contratos futuros apresentaram quedas, especialmente os com vencimentos mais curtos, como o mai/24, que registrou uma baixa de 0,21%, encerrando o dia a R$ 236,40 por arroba, ainda de acordo com a Agrifatto.

Em contrapartida, o dólar, que teve uma forte alta na semana anterior devido às desconfianças na política fiscal brasileira e aos receios com os juros norte-americanos, fechou o dia em baixa de 0,59%, sendo cotado a R$ 5,16. É importante ressaltar que o preço do boi gordo paulista em dólares atingiu na semana passada o menor nível desde setembro de 2023, mostrando um contexto de desvalorização da moeda nacional em relação ao dólar.

Mercado atacadista

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Foto: Divulgação

No mercado atacadista de carne, os preços mantiveram uma tendência mista, com algumas variações registradas. A carcaça casada de boi inteiro subiu 1%, sendo negociada a R$ 15 por quilo, enquanto as carcaças casadas de boi castrado, de vaca e de novilha permaneceram estáveis, cotadas em R$ 15,50/kg, R$ 14/kg e R$ 14,50/kg, respectivamente. Essas variações refletem um cenário de estabilidade nas negociações, com os preços se ajustando conforme a oferta e demanda de cada tipo de corte.

Segundo apuração da Scot, no comparativo com os corte bovinos, os preços das demais proteínas de origem animal têm registrado quedas mais acentuadas, deixando a carne vermelha menos competitiva no mercado atacadista/varejo.

Consequências para os produtores e consumidores

As consequências para os produtores e consumidores variam de acordo com os diferentes aspectos do mercado apresentados. Para os produtores de boi gordo, a estabilidade nos preços pode representar um desafio, especialmente se os custos de produção continuarem a subir. A falta de movimentação nos preços pode afetar a rentabilidade, que podem enfrentar dificuldades financeiras caso não consigam custear suas operações. Por outro lado, a estabilidade pode oferecer um ambiente previsível para planejamento futuro.

Para os consumidores, as variações nos preços dos cortes de carne podem influenciar suas decisões de compra. A estabilidade de alguns cortes pode proporcionar um ambiente favorável para o consumo, enquanto variações em outros podem afetar o poder de compra dos consumidores. Por exemplo, se os preços de cortes populares permanecerem estáveis, os consumidores podem continuar a adquiri-los regularmente. No entanto, se houver aumentos significativos em alguns cortes, os consumidores podem optar por reduzir o consumo de carne ou buscar alternativas mais econômicas. Em resumo, a estabilidade nos preços oferece certa segurança aos consumidores, enquanto variações podem impactar suas escolhas e orçamentos.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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