
O mercado atacadista do boi voltou a operar com preços acomodados; ambiente de negócios volta a sugerir queda das cotações no curto prazo.
O mercado físico do boi gordo não teve indicações de preços nesta quarta-feira (22).
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, não houve negócios no decorrer do dia, pois grande parte das indústrias brasileiras sequer abriram preço.
Algumas indústrias exportadoras suspenderam os abates nesta semana, aguardando pelo desenrolar dos fatos, com um caso suspeito de vaca louca no país.
Os futuros de boi gordo na B3 chegaram a ter o limite de oscilações acionado em função da expressiva queda.
O setor trabalha em compasso de espera, aguardando o resultado do laudo técnico da amostra de um animal que desenvolveu sintomas de EEB no Pará.
Essa amostra foi enviada para análise em um laboratório de referência da OIE no Canadá.
O setor volta a conviver com o pesadelo de 2021, quando o embargo se estendeu por exatos 100 dias, gerando graves consequências para o mercado brasileiro, disse Iglesias.
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Boi no atacado
Já o mercado atacadista voltou a operar com preços acomodados.
O ambiente de negócios volta a sugerir por alguma queda das cotações no curto prazo, em linha com o menor apelo ao consumo durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor demanda.
O quarto traseiro segue no patamar de R$ 21,00 por quilo.
O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 15,70 por quilo.
A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 15,45 por quilo.
Fonte: Agência Safras
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