As cotações do milho nos portos recuaram de forma expressiva na segunda semana do ano e os valores caem no mercado interno; liquidez da soja segue baixa.
As cotações do milho nos portos recuaram de forma expressiva na segunda semana do ano, ignorando o ritmo intenso das exportações neste início de janeiro e a expectativa de continuidade de embarques aquecidos. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão ocorreu devido à queda do dólar, que limitou a paridade de exportação.
As baixas nos portos foram transmitidas, em parte, às cotações no interior do País. Além disso, agentes consultados pelo Cepea também se atentam ao início da colheita no Sul do Brasil, que terá produção maior que a da temporada anterior, apesar de a produtividade ter sido afetada por adversidades climáticas. Considerando-se os dados de exportação de janeiro e as altas dos preços internacionais, os valores internos poderiam estar firmes.
Soja
Os preços da soja caíram no mercado brasileiro na semana passada, pressionados pela desvalorização do dólar, pelo enfraquecimento do prêmio de exportação e por estimativas indicando safra 2022/23 recorde no Brasil – prevista em 152,71 milhões de toneladas pela Conab e em 153 milhões de toneladas pelo USDA.
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Diante disso, a liquidez segue baixa no mercado brasileiro. As quedas, entretanto, foram limitadas pela ausência de vendedores no mercado spot. Isso porque, segundo colaboradores do Cepea, sojicultores estão com as atenções voltadas às atividades de campo e não mostram interesse em negociar o remanescente da safra 2021/22.
Fonte: Cepea
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