Agricultores enfrentaram perdas e incertezas, mas inovação ajudou a manter produtividade e abrir caminho para um 2026 mais seguro
O que 2025 ensinou para a agricultura brasileira? “Que, mesmo quando o ano começa trazendo incertezas, o agronegócio responde com adaptação, tecnologia e uma força que já virou marca registrada do produtor”, resume Manoel Álvares, Gerente de Inteligência da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.
Entre clima irregular, novas pressões dentro da porteira e debates cada vez mais intensos sobre sustentabilidade, o campo mostrou que consegue transformar desafios em resultado. A safra 2024/2025 é prova disso: segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram 352,1 milhões de toneladas de grãos, avanço de 17% sobre o ciclo anterior, impulsionado por área cultivada maior e recordes de soja, milho e algodão.
Além dos desafios climáticos e fitossanitários, 2025 também foi um ano de discussões importantes sobre sustentabilidade, especialmente durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). “O mundo voltou os olhos para o setor agrícola brasileiro, que mostrou as práticas mais responsáveis e integradas ao meio ambiente já realizadas, com foco na agricultura regenerativa”, destaca Álvares.
Mas nem só de boas notícias vive a agricultura. O ano de 2025 deve ser considerado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) como um dos mais quentes da história. O aumento das temperaturas médias e a maior frequência de eventos extremos – como ondas de calor e secas repentinas – trouxeram uma nova camada de complexidade para o campo brasileiro.
“Mesmo com todas as dificuldades que surgiram no campo, o agricultor mostrou a força de sempre”. A ORÍGEO acompanhou esse movimento de perto, oferecendo tecnologias, dados e suporte técnico para reduzir riscos e ajudar o agricultor a ter a melhor produtividade possível. “Nosso papel é estar ao lado do produtor, ajudando-o a transformar incertezas em oportunidades. Em 2025, mostramos que a inovação aplicada ao campo é capaz de reduzir perdas e ampliar ganhos”, explica Álvares.
Para ele, as lições deixadas apontam caminhos para 2026. “Diversificar culturas por meio do conceito de agricultura regenerativa, planejar melhor o uso de insumos, investir em novas tecnologias e adotar manejos que integrem produtividade e preservação”. “Essas tendências devem ganhar força nos próximos ciclos”, comenta o especialista.
O agro chega em 2026 mais consciente dos riscos e da importância de antecipar problemas. “O desafio agora é transformar o aprendizado em estratégias duradouras, capazes de fortalecer a produção e garantir segurança alimentar em um ambiente cada vez mais complexo e exigente”, finaliza.
Sobre a ORÍGEO
Fundada em 2022, a ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL, comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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