Brasil exporta cavalos da raça Crioulo para a Itália

Vendas para a Itália marcam leilão virtual; três exemplares foram comercializados para o país europeu no remate que fechou com média acima de R$ 20 mil

Realizado na noite desta segunda-feira, 1º de fevereiro, o Leilão Virtual da Cabanha Mapuche mostrou que o Cavalo Crioulo já vem se consolidando como produto de exportação. Três exemplares foram comercializados para a Itália no remate conduzido pela Trajano Silva Remates. A média do leilão fechou em R$ 21,1 mil na venda dos lotes de exemplares da raça Crioula.

De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, responsável pela batida do martelo no leilão, o leilão foi marcado pela liquidez. “Mas o principal destaque foram estas vendas para a Itália, que de forma interativa estavam acompanhando via internet e lançando. Não lembro de ter visto algo parecido como esta venda direta para os italianos. Estamos muito satisfeitos”, observa.

Isso é resultado de um trabalho iniciado há alguns anos para promover a raça do Cavalo Crioulo, inclusive foi realizado o Primeiro Freno de Europa realizado em solo italiano. Evento na Fieracavalli, na Itália, contou também com a criação de uma rede para apoiar iniciativas de desenvolvimento do Cavalo Crioulo no continente.

Os lotes vendidos para a Itália foram Mapuche Odalisca, California de São Carlos e Jocely Cala Bassa, todas para o criador italiano Vittorio Rabonni. O exemplar mais valorizado da noite, entretanto, foi a égua Morena do Parque, comercializada pelo valor de R$ 42,5 mil. Também foi destaque a venda de cotas com direito de uso de cinco coberturas do garanhão Inquisitor 1490 Maufer, com valor de R$ 35 mil.

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