Brasil passa a ser o maior exportador mundial de milho

Diante desse cenário externo favorável, a Anec acentua o crescimento do ‘apetite’ chinês pelo milho brasileiro.

Dez milhões de toneladas. Esse é o montante adicional das exportações brasileiras de milho (52 milhões de toneladas) em relação aquelas dos Estados Unidos (41,9 milhões de toneladas), previstas para o biênio 2022/2023 pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em consequência, ao deixar os ianques ‘comerem poeira’, o Brasil assumiu a posição de maior exportador mundial do cereal.

Diante desse cenário externo favorável, a Anec acentua o crescimento do ‘apetite’ chinês pelo milho brasileiro, haja vista que, somente no primeiro semestre deste ano (1S23), o gigante asiático importou 934 mil toneladas da commodity, totalizando 2,23 milhões de toneladas nos primeiros sete meses de 2023.

Em julho, porém, as exportações de milho somaram 5,938 milhões de toneladas, ante 5,629 milhões de toneladas, um ano antes e 1,230 milhão de toneladas no mês anterior.

Em nota, a entidade previu que o volume exportado tende a se intensificar no segundo semestre (2S23), acrescentando que as cargas das vendas externas direcionadas à China saem pelo Porto de Santos (SP) e, em menor proporção, pelos portos de Barcarena (PA) e Itaqui (MA).

No plano interno, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou que a colheita da segunda safra de milho atingiu, em 29 de julho último, a 54,7% da área plantada, o que representaria um ‘atraso’, ante os 71,1% colhidos, em igual período do ano passado. A despeito disso, as lavouras continuam apresentando bom rendimento, como em Mato Grosso, onde a produtividade supera a previsão inicial, revelou a companhia.

No caso da soja, as exportações da leguminosa totalizaram, em julho último, 8,636 milhões de toneladas, acima dos 7,009 milhões de toneladas registradas no mesmo mês de 2022, mas abaixo dos 13,833 milhões de toneladas de junho.

Já os embarques do farelo de soja, no mês passado, somaram 2,159 milhões de toneladas, superando os 2,068 milhões de toneladas, atingidos em julho de 2022, mas aquém dos 2,246 milhões de toneladas de junho. No caso do trigo, as exportações contabilizaram 68,440 mil toneladas em julho, ante 58 mil toneladas do mês anterior, informou a Anec.

Fonte: Capitalist

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