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Brasil tem no agro a superação das fragilidades

Mato Grosso desempenha o papel de arquiteto do agronegócio brasileiro, ajudando o país estabelecer sua economia.

A paisagem econômica do agro tornou-se diversificada, com um mix de mercados produzindo uma ampla gama de atividades de maior valor agregado.

A demanda por crescimento sustentável e econômico é um constante desafio para o desenvolvimento com estratégias para melhorar os programas através de áreas como mão de obra, indústria, desenvolvimento de infraestrutura e promoção da consciência corporativa.

Políticas de desenvolvimento econômico nos níveis nacional e supranacional (como o Mercosul) precisam adotar os investimentos em ciência, pesquisa e novas tecnologias como a ferramenta preferencial para melhorar a competitividade global e sustentar os desejados altos níveis de crescimento econômico.

A ideia por trás dessas políticas é que níveis mais altos de financiamento para ciência, pesquisa e academia, especialmente em novos campos com ênfase no crescimento econômico mais alto e sustentável. Esse modelo linear de crescimento econômico centrado na ciência e baseado na inovação (maior quantidade de insumos vezes maior nível de sofisticação é igual a maior produção).

O Brasil é uma vitrine no campo macro do agro mundial. Para ilustrar tal retórica, no cenário nacional, o volume exportado de carne bovina in natura, por exemplo, é recorde para o mês de agosto. Além de soja, especialmente em grão, também o segmento de celulose vem se destacando nos resultados do acumulado no ano.

O Ministério da Agricultura sinalizou que as exportações do agronegócio, entre janeiro e agosto, foram de US$ 68,52 bilhões (+4,7%). Essa elevação ocorreu em função, principalmente, do aumento do volume exportado, que subiu 3,8% no período analisado. As importações no setor apresentaram queda de 0,7% e totalizaram US$ 9,47 bilhões no período. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio nos primeiros oito meses do ano foi de US$ 59 bilhões.

O principal segmento exportador do agro continua sendo o complexo soja (grão, farelo e óleo). As exportações desses produtos, que somaram US$ 25,79 bilhões entre janeiro e agosto de 2017, subiram para US$ 31,25 bilhões entre janeiro e agosto deste ano (+21,2%).

De acordo com o MAPA, a soja em grão é o principal produto exportado nesse segmento, com vendas externas de US$ 25,72 bilhões (+20%). A quantidade exportada de soja em grão subiu de 56,9 milhões de toneladas, entre janeiro e agosto de 2017, para uma quantidade recorde, de 64,6 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2018. Essa quantidade representa 54% das 119,3 milhões de toneladas colhidas na safra 2017/2018, de acordo com o último levantamento da Conab divulgado nesta semana.

As exportações de farelo foram de US$ 4,69 bilhões (+32%). O volume exportado foi recorde, com 11,8 milhões de toneladas. De acordo com o boletim, foram esmagados cerca de 15 milhões de toneladas de grão para exportar quase 12 milhões de toneladas de farelo.

Outro produto de destaque no período de janeiro a agosto deste ano foi a celulose, que bateu recorde de venda em valor (US$ 5,63 bilhões em alta de 37,9%) e quantidade (10,3 milhões de toneladas em alta de 9,9%).

Sublinha também que as exportações de soja em grão para a China responderam por quase 30% do valor total exportado em produtos do agronegócio. Foram exportadas 50,9 milhões de toneladas de soja em grão para a China entre janeiro e agosto. Ou seja, a China sozinha adquiriu, nesses oito meses, 42,7% da safra de soja em grão brasileira 2017/2018, que foi de 119,3 milhões de toneladas. A China também adquiriu 41,7% da quantidade total exportada pelo Brasil de celulose e quase 20% da quantidade exportada de carne bovina in natura.

Tamanha projeção deixa evidente o cuidado que o novo governo deverá ter com o agronegócio e com seus fomentadores: os produtores. Classe que merece toda atenção, digna do protagonismo que exerce junto ao fortalecimento e estabilidade econômica do país.

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