
As operações realizadas pela Companhia Agrícola Novo Horizonte S.A., comprada pela BrasilAgro, estão localizadas em uma das regiões mais importantes de produção agrícola do país, ocupando uma área arrendada de 4.767 hectares úteis
A BrasilAgro – Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas – comunicou que comprou, por R$ 36,4 milhões, a Companhia Agrícola Novo Horizonte, que, dentre outros ativos, possuí um contrato de arrendamento de 4.767 hectares úteis na região de Primavera do Leste, Mato Grosso, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (21). O valor da transação e a transação está condicionada à aprovação do CADE, dentre outras condições suspensivas.
A BrasilAgro, empresa que atua nos segmentos de compra e venda de propriedades rurais e de produção de grãos, fibras e bioenergia, “em atendimento ao disposto no artigo 157, §4º da Lei nº 6.404/76 e na Resolução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 44/21, informa aos seus acionistas e ao público em geral, que celebrou contrato para a compra da empresa Companhia Agrícola Novo Horizonte S.A.”, disse o Comunicado ao Mercado emitido pela empresa.
As operações realizadas pela Companhia Agrícola Novo Horizonte S.A. estão localizadas no município de Novo São Joaquim, no estado do Mato Grosso, cerca de 100km de distância do município de Primavera do Leste, uma das regiões mais importantes de produção agrícola do país, ocupando uma área arrendada de 4.767 hectares úteis, dos quais 670 hectares são irrigados, com aptidão para produção de safra e safrinha de grãos e algodão.
O prazo do arrendamento é de 16 anos, com preço médio de 13 sacas/ha.
“Acreditamos que as operações da Novo Horizonte posicionará a companhia em mais uma região que possuí altitude, topografia e pluviometria favoráveis para o cultivo de safra e safrinha de grãos e algodão, além da área irrigada, trazendo um incremento ao resultado operacional da companhia”, finaliza o Comunicado da BrasilAgro.

Empresa fechou o terceiro trimestre de seu exercício com prejuízo de R$ 30 milhões
A BrasilAgro, encerrou o terceiro trimestre de seu atual exercício, em março, com prejuízo líquido de R$ 30,1 milhões, nove vezes maior que a perda registrada em igual período do ciclo passado. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 87%, para R$ 5,6 milhões, e a receita líquida diminuiu 36%, para R$ 121,8 milhões.
Em boa medida, os resultados foram piores do que poderiam ter sido em razão da estratégia da companhia de adiar vendas da soja colhida nesta safra 2023/24, à espera de melhores preços. As cotações até deram sinais de reação na bolsa de Chicago nos últimos dias, mas o movimento da BrasilAgro parece ter funcionado sobretudo por causa dos prêmios praticados no mercado brasileiro. Durante quase todo o primeiro trimestre deste ano, os prêmios permaneceram negativos, mas voltaram ao campo positivo no fim de março.
Assim, foram faturadas pela empresa entre janeiro e março 48 mil toneladas de seu carro-chefe agrícola, 24% menos que no terceiro trimestre do exercício anterior. Com a queda de preços, a receita caiu mais – 43%, para R$ 86,5 milhões. Ocorre que, para este quarto trimestre, restam cerca de 150 mil toneladas de soja a serem vendidas, e com os preços mais elevados os resultados certamente serão melhores, como realçou André Guillaumon, CEO da BrasilAgro.
Nos nove primeiros meses do exercício atual, diante da queda dos preços dos grãos, a receita líquida da BrasilAgro caiu 18% ante igual intervalo do ano-fiscal passado, para R$ 545,5 milhões (R$ 540,8 milhões no front operacional e R$ 4,7 milhões no imobiliário), o Ebitda ajustado total registrou queda de 90%, para R$ 16,4 milhões, e a empresa teve prejuízo de R$ 6 milhões.
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