Camil: expectativa é de nível histórico de rentabilidade do açúcar no próximo tri

A queda nos preços internacionais do produto contribuiu para melhorar a competitividade da companhia na categoria.

Brasília, 13 – A Camil Alimentos espera retomar a rentabilidade na categoria de açúcar no próximo trimestre. Segundo o diretor presidente da Camil, Luciano Quartiero, a queda nos preços internacionais do produto contribuiu para melhorar a competitividade da companhia na categoria.

“Nos últimos dois meses, viemos em processo de recuperação da rentabilidade. A expectativa é voltar ao nível histórico de rentabilidade ao longo do próximo trimestre, após quatro anos de pressão de custos”, afirmou Quartiero, na sexta-feira, 10, em teleconferência com investidores para apresentação dos resultados financeiros referentes ao segundo trimestre do ano fiscal de 2025, encerrado em agosto.

No Brasil, café gelado é coisa de maluco? Entenda

A multinacional de origem brasileira atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.

O executivo acrescentou que o cenário para o produto no próximo ano é otimista, sem tendência de mudanças significativas nos preços internacionais. “O cenário para 2026 está bem mais favorável em comparação com o que vimos nos últimos quatro anos, de rentabilidade impactada”, disse Quartiero.

O abastecimento de açúcar está em processo de normalização, com a companhia ainda sentindo impactos do fornecimento da refinaria nova da Raízen, segundo Quartiero.

“No último trimestre, houve um impacto menor. A expectativa é de que isso se normalize nos próximos dois trimestres, em linha com os patamares históricos”, observou o presidente da Camil.

Café

A Camil Alimentos espera atingir R$ 1 bilhão em vendas de café no ano fiscal de 2025, que será encerrado em fevereiro de 2026, segundo o diretor presidente da companhia, Luciano Quartiero.

“O volume cresce mês a mês e devemos chegar provavelmente acima de R$ 1 bilhão em vendas neste ano, considerando os preços desse ano e a performance de venda. Há alguns meses vemos boa rentabilidade. O nosso foco é a execução das vendas”, disse Quartiero, em teleconferência com investidores para apresentação dos resultados financeiros referentes ao segundo trimestre do ano fiscal de 2025.

Segundo o executivo, a empresa conseguiu contornar os altos e baixos da volatilidade do preço do café, principalmente diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. “O mercado ficou mais volátil diante deste cenário, mas soubemos operar bem, especialmente em abastecimento”, afirmou Quartiero.

Ele acrescentou, ainda, que o desempenho positivo das vendas de café compensa o desempenho mais fraco do segmento de arroz da empresa.

Quanto à continuidade das tarifas, Quartiero espera que “a questão seja resolvida para o café” até o fim do ano. “Operamos focados no mercado doméstico, mas ter ou não a tarifa significa oscilação de preço”, apontou o diretor-presidente.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM