Capim mata éguas em Minas Gerais

Vídeo em rede social mostra várias éguas mortas e outras com cólicas severas,  ao que tudo indica devido à ingestão de capim mombaça.

Segundo relatos as éguas de um haras em Minas Gerais foram colocadas em um piquete formado pelo capim-mombaça (Panicum maximum), provavelmente o consumo do capim gerou uma constipação do sistema digestivo dos equinos. O capim-mombaça é conhecido mundialmente por sua alta produtividade, qualidade e adaptação a diferentes condições de clima e solo. Essa variedade de capim é dedicado normalmente aos bovinos de corte e leite devido ao incrementos de produtividade animal.

Entramos em contato com o Professor Claudio Haddad, e segundo ele o problema está atrelado a todos os tipos de Panicuns e salienta: “É muito importante não deixar amadurecer o capim, ou seja, deve-se procurar manter a maior relação folha/haste no pastejo. Adubação nitrogenada, uso de roçadeira e divisão em piquetes menores fazem parte da solução”.

Problemas com o Capim Massai

Através do Canal Rural, o Professor Cláudio Haddad, do departamento de Zootecnia da USP fala sobre o problema de fornecer capim massai aos equinos e qual o manejo adequado caso necessite fornecer esse tipo de forrageira aos animais.

“Jamais deixe formar talo de massai em piquete com cavalo em cima”

complementou Haddad

“O capim Massai foi desenvolvido para ser uma forrageira de bastante folha e pouco talo, e o animal deve comer bastante folha com o mínimo de talo. Quando o cavalo tem acesso e há a ingestão do capim já com muitos talos, ocorre a constipação do sistema digestivo, lembrando que cavalos não vomitam, então só há uma via para sair. Isto gera cólica e a morte dos animais”, resumiu Haddad.

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