Carrapatos e Moscas: a batalha constante da pecuária brasileira contra os ectoparasitas

Inimigos como carrapatos, moscas, piolhos e ácaros não apenas causam desconforto, mas impactam diretamente o desempenho zootécnico dos animais.

A pecuária brasileira, um dos pilares da economia nacional, enfrenta um desafio perene que compromete a rentabilidade e a saúde do rebanho: a infestação por ectoparasitas. Inimigos como carrapatos, moscas, piolhos e ácaros não apenas causam desconforto, mas impactam diretamente o desempenho zootécnico dos animais, resultando em prejuízos anuais bilionários à produção de carne e de leite em todo o país.

A presença desses agressores externos vai muito além da irritação superficial. Conforme alerta a médica-veterinária Marcella Vilhena, gerente de marketing da Syntec, “Os parasitas não causam apenas desconforto. Eles afetam a produtividade e a imunidade e podem transmitir doenças graves, como a tristeza parasitária bovina.”

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Entre os ectoparasitas, o carrapato (Rhipicephalus microplus) é o mais notório em termos de dano. Este parasita hematófago, ao se alimentar do sangue do gado, desencadeia uma cascata de problemas: anemia, estresse, queda na imunidade e, consequentemente, desequilíbrios metabólicos e fisiológicos. O resultado é a perda de peso, a piora na conversão alimentar, o desenvolvimento lento e a redução drástica na produção leiteira. Soma-se a isso o fato de o carrapato ser o principal vetor de doenças como a babesiose e a anaplasmose, que formam o temido quadro da Tristeza Parasitária Bovina (TPB).

Além da ameaça externa, o produtor precisa lidar com os vermes gastrointestinais (endoparasitas), que silenciosamente causam grandes perdas econômicas. Ao se alojarem no trato digestivo, eles prejudicam a absorção de nutrientes, impedindo o ganho de peso ideal e a plena produtividade dos bovinos.

Para vencer essa batalha, a chave reside na adoção de um plano de controle parasitário integrado. A estratégia começa com a observação constante e a identificação precoce das infestações no rebanho. Em seguida, é essencial estabelecer um protocolo que inclua o uso rotativo e responsável de produtos veterinários de eficácia comprovada, alinhado a um manejo inteligente das pastagens e um controle ambiental rigoroso para quebrar o ciclo de vida dos parasitas.

“Uma rotina de monitoramento bem estabelecida, aliada ao uso correto e responsável de produtos antiparasitários, evita grandes perdas produtivas, preserva a saúde dos bovinos e prolonga a eficácia dos tratamentos ao evitar a resistência dos parasitas”, destaca Marcella Vilhena.

Em apoio aos pecuaristas, a indústria tem oferecido soluções cada vez mais avançadas. A Syntec, por exemplo, disponibiliza o Taurus SR, um endectocida de alta concentração e ação prolongada. O produto é formulado para um combate abrangente, agindo tanto contra ectoparasitas (como o carrapato em fase adulta e larvas de berne), quanto contra os nematódeos gastrintestinais, oferecendo ao produtor uma ferramenta estratégica para manter a sanidade e a lucratividade de sua fazenda. O investimento em sanidade é, portanto, o caminho mais seguro para garantir a sustentabilidade e a produtividade da pecuária nacional.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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