Arroz

O setor de arroz no Brasil antecipa um ano de 2024 marcante. Diante das expectativas de flutuação cambial entre R$ 4,80 e R$ 5, o principal desafio enfrentado será em relação às exportações de arroz.

No que se refere aos custos e receitas no Brasil, produtores devem iniciar este ano com maior otimismo que a safra anterior.

Os preços do arroz fecharam o ano em patamar recorde. Já para o futuro, há a perspectiva de que o mercado mantenha tendência de alta, pelo menos até o início dos trabalhos de colheita da nova safra

Em meio à expectativa de uma quebra na safra 2022/23 de arroz devido aos reflexos do La Niña e uma sólida demanda externa, os preços dispararam.

À medida que os estoques foram se reduzindo, os valores do arroz passaram a apresentar altas expressivas no segundo semestre.

A dinâmica entre compradores e vendedores permanece marcada pela cautela, com poucos produtores dispostos a flexibilizar suas ofertas.

Segundo Cepea, o forte movimento de alta reflete, principalmente, a oferta pontual de arroz em casca no mercado doméstico.

De acordo com dados da Conab no último dia 7, para esta safra 2022/23, a produção brasileira de arroz foi estimada em 10 milhões de ton.

Apesar de problemas pontuais com o El Niño, Federarroz estima boa produção com ligeira elevação de área plantada da cultura

“Os indicativos continuam sua valorização contínua, consolidando um movimento de alta persistente”, relata o analista.