
Com a ação da La Niña em declínio, as chuvas começam a ficar irregulares sobre grande parte das regiões produtoras do Centro-Oeste brasileiro.
Com a massa de ar polar invadindo o Rio Grande do Sul, o frio chegou e as temperaturas despencaram. Até houve registro de geada, porém de fraquíssima intensidade. “A geada turística que deixa a grama um pouco branca, mas longe de causar estragos”, explica Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima. Ele completa informando que assim será pelo menos pelos próximos 45 dias.
Com a chegada de uma nova frente fria avançando sobre o Sul neste domingo (3/4), novas chuvas generalizadas devem cair sobre o Rio Grande do Sul, extremo norte da Argentina e Paraguai. Aos poucos elas avançam e pega Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Por outro lado, com a ação da La Niña em declínio, as chuvas começam a ficar irregulares sobre grande parte das regiões produtoras do Centro-Oeste brasileiro. Boa parte de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) já não tem tantas chuvas, e o especialista afirma que isso pode trazer apreensões para os produtores.
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“Daqui para frente não veremos ausência de chuvas, porém serão sempre irregulares sobre a região central do Brasil, o que pode atrapalhar um pouco a colheita”. Enquanto as condições são favoráveis para o Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul, os produtores do centro-norte devem ficar atentos. “As chuvas devem se estender até o meio do mês, quando ficarão ainda mais irregulares. As condições para o milho safrinha ainda são boas, porém para os produtores dessas regiões que necessitam de chuva, a partir do dia 20 de abril, muito cuidado”.
Fonte: Globo Rural