Ovulação sem sinais visíveis reduz a taxa de prenhez e aumenta custos reprodutivos; nutrição e manejo são fundamentais para reduzir o problema
O sucesso da reprodução bovina depende da detecção correta do cio. Porém, muitas vacas apresentam ovulação sem manifestar os sinais típicos, como inquietação, muco vaginal e aceitação da monta. Esse fenômeno, conhecido como cio silencioso, é um dos principais responsáveis pela baixa eficiência reprodutiva nos rebanhos.
Problema
O cio silencioso ocorre com mais frequência em vacas subnutridas, nas primeiras semanas pós-parto e em sistemas de ordenha intensiva. O balanço energético negativo faz com que o organismo priorize funções vitais e não manifeste sinais de estro, dificultando a inseminação no momento certo.
Consequências
Quando a ovulação passa despercebida, as vacas ficam mais tempo vazias, aumentando o intervalo entre partos. Isso significa menos leite, menos bezerros e maiores custos com inseminação e mão de obra. O impacto financeiro pode ser significativo em rebanhos de média e grande escala.
Soluções
O manejo nutricional é a principal medida preventiva: as vacas devem parir com boa condição corporal e receber suplementação adequada. Tecnologias como pedômetros, colares eletrônicos e pinturas na base da cauda ajudam a identificar variações de comportamento. Protocolos hormonais de sincronização do cio, supervisionados por veterinários, podem ser usados em rebanhos com altas taxas de cio silencioso.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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