
O número é recorde desde o início da série histórica, em 2012, de acordo com o estudo, e foi 0,6% maior na comparação com igual período do ano passado.
Brasília, 25 – O agronegócio empregava 28,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano, mostrou boletim da “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O número é recorde desde o início da série histórica, em 2012, de acordo com o estudo, e foi 0,6% maior na comparação com igual período do ano passado. O setor representou 26,2% das ocupações totais do País nos primeiros três meses deste ano.
De acordo com o estudo, o aumento reflete, principalmente, o crescimento de 10,2% nas pessoas empregadas no setor de insumos, de 4,8% na agroindústria e de 2,4% em agrosserviços. Em relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 1,1% no número de pessoas ocupadas no setor, equivalente a 312,5 mil trabalhadoras a mais.
O boletim revela ainda que os rendimentos mensais das pessoas empregadas no agronegócio também cresceram, alta de 2,2% na comparação anual e de 0,4% ante o quarto trimestre de 2024.
O documento considera os empregos gerados no agronegócio como a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária primária, agroindústria (processamento) e agrosserviços, conforme o Cepea (2017).
A pesquisa utiliza como principal fonte de informações os microdados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua versão trimestral (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).