
Foram colhidos aproximadamente 214 mil hectares, com a região central liderando os trabalhos, seguida pela região sul e pela região norte.
Campo Grande, 11 – A colheita do milho safrinha em Mato Grosso do Sul alcançou 10,2% da área total estimada, até 4 de julho, segundo a Aprosoja/MS, com base em dados do Projeto SIGA-MS. Foram colhidos aproximadamente 214 mil hectares, com a região central liderando os trabalhos (12,5%), seguida pela região sul (10,8%) e pela região norte (1,67%).
De acordo com a nota, o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta, atribui o ritmo mais lento da colheita à elevada umidade dos grãos e à escassez de caminhões para transporte. “Normalmente, o produtor evita os custos com a secagem artificial, preferindo deixar o milho secar naturalmente na lavoura”, afirmou Balta.
Ele acrescentou que, por ser uma cultura mais tolerante ao tempo de campo, o milho pode esperar mais, sobretudo “quando os preços pagos pelo grão estão desfavoráveis”.
A falta de caminhões tem sido mais acentuada na região central do Estado. “É um problema pontual e temporário, que deve ser normalizado em breve”, avaliou Balta. “O pico da colheita geralmente ocorre a partir de julho, então a tendência é que a situação se estabilize nas próximas semanas.”