“Os fatores para essa demora foram a semeadura mais tardia e uma desuniformidade na maturação das lavouras”, afirmou em relatório.
A colheita de trigo atingiu 12% das áreas no Rio Grande do Sul, avanço de cinco ponto percentuais na semana, porém com um forte atraso em relação a anos anteriores, afetando a crescimento no plantio da soja da nova safra 2022/23, disse nesta quinta-feira a empresa de assistência técnica e extensão rural Emater-RS.
No mesmo período da temporada passada, a colheita de trigo alcançava 50%, enquanto a média histórica para o período é de 62%, de acordo com a companhia ligada ao governo estadual.
“Os fatores para essa demora foram a semeadura mais tardia e uma desuniformidade na maturação das lavouras”, afirmou em relatório.
Apesar disso, a Emater avalia que o trigo gaúcho tem excelente potencial produtivo.
Para a soja, a companhia não detalhou o percentual médio já plantado no Rio Grande do Sul durante o ciclo atual. No entanto, destacou que regiões como Erechim contam com 5% das áreas plantadas e em Santa Maria, 8%.
O levantamento da semana anterior indicava que 3% das áreas estavam semeadas no Estado.
“A semeadura (da soja) ainda está em fase inicial, pois os produtores se concentram na finalização da colheita de cereais de inverno, mas que está em atraso quando comparada outros anos”, disse. O trigo é o principal cereal de inverno cultivado na região.
“A semeadura (da soja) deve se intensificar somente após a desocupação das áreas e após a superação da sequência de dias frios previstos para o início de novembro”, completou.
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Para o milho, o plantio atingiu 76% das áreas, aumento de 3 pontos na semana considerado lento pela Emater, versus 77% um ano antes e média histórica de 72%.
“As lavouras já estabelecidas apresentam ótimo desenvolvimento e iniciaram o processo reprodutivo”, disse.
Fonte: Reuters
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