Com previsão de mais chuvas, operações no campo seguem em ritmo lento

Previsão indica alta precipitação pluviométrica no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais na primeira quinzena de março.

Mato Grosso do Sul teve o fevereiro mais chuvoso da década e a chuva vai continuar na primeira quinzena de março, conforme dados do sensoriamento remoto da EarthDaily Agro, que prevê uma média de 63,9 mm para o período. “Se essa chuva ocorrer nos próximos dias, será também o maior volume para o período nos últimos 10 anos, e os produtores podem continuar com as operações de campo atrasadas. Além do Mato Grosso do Sul, há previsão de chuvas volumosas para Paraná e São Paulo na primeira quinzena de março”, explica o analista de culturas da EarthDaily Agro, Felippe Reis.

Para São Paulo,o volume de chuva deve ser cerca de 90 a 100 mm,  contra média de 78 mm. A alta precipitação irá manter as operações de campo em ritmo lento, mas será benéfica para manter a umidade do solo alta para o desenvolvimento de outras culturas, por exemplo, a cana-de-açúcar.

No Paraná os dados de monitoramento mostram 121,6 mm nesta quinzena, 87% mais que a média registrada no período.

Em Minas Gerais, a região Sul do estado recebeu os maiores volumes de chuva em fevereiro.

Em contrapartida, nas regiões Norte, Noroeste e Central, a precipitação acumulada foi a menor dos últimos anos, considerando o mês de fevereiro. A previsão aponta a volta das chuvas, principalmente a partir da segunda semana de março.

No Mato Grosso, considerando a segunda quinzena de fevereiro, a precipitação acumulada no Estado foi de 95,4mm, pouco abaixo da média de 108,9mm e o menor volume dos últimos anos para o mês de fevereiro. Se, por um lado, a baixa precipitação resultou em queda da umidade do solo no período, por outro, a colheita da soja e plantio do milho ganharam ritmo. A previsão aponta volta das chuvas neste início de março, assim como  aumento da umidade do solo.

Goiás teve também menos volume de chuva em fevereiro em comparação aos anos anteriores. O acumulado do mês registrou 100 mm, contra 198,4mm da média histórica. Para o curto prazo há previsão de chuva e é esperado aumento da umidade do solo, situação favorável para o milho de segunda safra.

Na Bahia, após boas chuvas no início do ciclo no estado, a precipitação diminuiu, o que resultou em queda da umidade do solo em fevereiro e, consequentemente, condições menos favoráveis para o desenvolvimento das lavouras. O índice de vegetação (NDVI) mostra deterioração, reflexo da seca das últimas semanas, ainda assim, existe a expectativa de bom potencial produtivo para o Estado.

Fonte: Assessoria EarthDaily Agro

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