Comissão de Meio Ambiente da CNA discute desafios da pauta ambiental para 2023

O presidente da Comissão, Muni Lourenço, abriu a reunião e destacou a importância da Confederação estar na COP para defender os interesses dos produtores.

A CNA reuniu, na terça (13), a Comissão Nacional de Meio Ambiente para debater temas como os resultados da Conferência do Clima (COP27) e os desdobramentos para a COP28, as propostas de diligência devida dos Estados Unidos e da União Europeia, o mapa dos compromissos corporativos e a prorrogação do prazo de adesão ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA).

O presidente da Comissão, Muni Lourenço, abriu a reunião e destacou a importância da Confederação estar na COP para defender os interesses dos produtores rurais brasileiros.

Já o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho, afirmou que os resultados da Conferência foram pouco expressivos devido à situação geopolítica que resultou em insegurança alimentar e energética. No entanto, Filho ressaltou, que houve alguns avanços para o setor agropecuário, principalmente em relação à Carta Geral e ao trabalho de Koronívia.

“A decisão final foi muito importante e trouxe novos pontos para levarmos em consideração como apontar a adaptação climática tão ou mais importante do que a mitigação”, disse.

“Isso foi resultado, principalmente, do grande trabalho que a CNA fez no dia do agro e no espaço Brasil, mostrando o melhor da agropecuária brasileira e a importância do setor dentro do Acordo de Paris”, frisou.

O assessor técnico da Diretoria de Relações Internacionais da CNA, Matheus Andrade, falou sobre a diligência devida dos Estados Unidos. Segundo ele, a CNA contribuiu para a consulta pública ressaltando os impactos da imposição de regras de fronteira ao comércio entre os dois países.

O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, e a diretora da área, Sueme Mori, também abordaram a importância do assunto. Em relação à diligência devida da União Europeia, a equipe afirmou que o texto foi aprovado e agora deve ser adotado pelos países do bloco e regulamentado para que as normas comecem a ser cobradas.

Outro item da pauta foi o posicionamento sobre o Roteiro do Setor Agrícola para 1,5ºC – Redução de emissões e mudanças de uso da terra. Esse foi um compromisso firmado na COP27 por empresas de alimentos para reduzir as emissões de gases a partir da mudança do uso da terra em suas operações.

O tema foi abordado pelo consultor da CNA, Rodrigo Justus. Para ele, é necessário que a Confederação faça uma discussão mais detalhada sobre o documento, envolvendo as cadeias produtivas e viabilizando medidas aplicáveis não só ao produtor rural.

Fonte: CNA

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