“Mais um ano chega ao fim, e uma coisa precisa ser dita com clareza: o agro não parou. Mesmo quando tudo apertou, foi o produtor rural que manteve o Brasil de pé”, ressalta Dr. Marco Paiva
Ao longo de um dos anos mais desafiadores da economia recente, o campo seguiu produzindo, exportando, gerando empregos e sustentando os principais indicadores do país. Enquanto outros setores sentiram retração, o agro continuou sendo a base do PIB, do superávit comercial e da segurança econômica nacional.
“Os números mostram força, mas escondem o custo humano e financeiro dessa produção”, destaca Dr. Marco Paiva.
Por trás das estatísticas, existe uma realidade silenciosa: produtores lidando com margens cada vez mais apertadas, dívidas acumuladas, contratos desequilibrados, juros elevados e riscos climáticos constantes. O agro cresce, mas muitos produtores seguem pressionados, sustentando um sistema que nem sempre devolve proteção a quem produz.
“Encerrar o ano não é só olhar para a safra. É olhar para a estrutura que sustenta essa atividade”, afirma Paiva.
Para o especialista, o fim do ano exige mais do que balanço produtivo. Exige reflexão estratégica. Planejamento jurídico, organização financeira e decisões conscientes deixaram de ser opcionais. Tornaram-se ferramentas essenciais para quem deseja continuar no campo sem comprometer o patrimônio construído ao longo de gerações.
“O produtor rural não pode entrar em um novo ciclo carregando problemas antigos sem estratégia”, reforça Dr. Marco Paiva.
O agro não é apenas mais um setor da economia.
Ele é base, é força e é responsabilidade nacional.
E quem sustenta o país precisa ser tratado com a mesma seriedade com que trabalha todos os dias.
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