Ano registrou avanços na escolha de touros jovens, maior adesão à genômica e entrada de novos reprodutores em centrais de inseminação.
A Conexão Delta G finaliza 2025 com resultados consistentes no aprimoramento de seu programa de melhoramento genético e na ampliação do uso de ferramentas de avaliação. O período foi marcado por maior rigor nos processos internos e pela presença da entidade em debates técnicos, incluindo participação no Congresso Mundial da Raça Braford.
A presidente Clarissa Lopes Peixoto, que encerra seu mandato, afirma que o ciclo representou um avanço importante na qualificação das etapas de seleção. “Realizamos um trabalho criterioso na avaliação de touros jovens, com visitas técnicas às propriedades e análises detalhadas dos rebanhos”, destaca Clarissa. “Esse processo tornou as escolhas mais precisas e alinhadas à demanda por animais produtivos, longevos e adaptados”, complementa a dirigente.

Clarissa também enfatiza o crescimento do uso de genômica entre os produtores associados. “A genômica trouxe mais assertividade às decisões de seleção e mostrou que os criadores estão comprometidos com práticas modernas que fortalecem produtividade e sustentabilidade”, comenta Clarissa.
O programa segue avançando com o desenvolvimento de Diferenças Esperadas de Progênie (DEPs) relacionadas ao Consumo Alimentar Residual (CAR) e a características maternais. Os novos indicadores oferecem parâmetros adicionais para criadores que buscam desempenho superior e eficiência produtiva. O ano ainda registrou a entrada de sete reprodutores avaliados pela Conexão Delta G em centrais de inseminação, reforçando o interesse do mercado por animais geneticamente provados.
Com a transição da presidência, Bernardo Pötter, que assume o comando da entidade, avalia que o cenário para 2026 é favorável. “O mercado externo segue aquecido, especialmente depois da retirada das tarifas dos Estados Unidos para a carne brasileira, o que aumenta a demanda e exige genética de alta qualidade”, explica Bernardo. “Nesse contexto, a oferta de touros e matrizes bem avaliados ganha ainda mais relevância”, completa o dirigente.
Ele acrescenta que o mercado interno também apresenta sinais de expansão. “Em 2025 houve forte valorização das fêmeas de genética superior, movimento que aponta para o aumento do rebanho de cria em 2026. Isso deve elevar a demanda por touros e sêmen”, observa Bernardo. “A Conexão Delta G está preparada para atender essa necessidade crescente do setor e contribuir para um avanço consistente da pecuária”, finaliza Pötter.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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