Conheça a “rainha” que aos 100 anos ainda monta a cavalo e dá uma lição de vitalidade

Elizabeth Breton, de Cirencester, prova que a paixão pela equitação pode ultrapassar os limites da idade, desafiando estereótipos sobre envelhecimento e atividade física

Elizabeth Breton, moradora de Cirencester, na Inglaterra, completou 100 anos e continua a viver uma rotina pouco comum para alguém de sua idade: ela ainda monta a cavalo duas vezes por semana, mantendo viva uma paixão que começou antes mesmo de aprender a andar. Para Elizabeth, estar sobre um cavalo não é apenas um passatempo, mas uma forma completa de exercício e uma fonte de vitalidade emocional. Ela afirma que cavalgar a faz se sentir “animada”, destacando os profundos benefícios físicos e mentais da prática.

Essa história chama atenção não só pela longevidade e energia da protagonista, mas por reafirmar o papel da equitação como uma atividade para toda a vida, especialmente para quem a pratica desde jovem. A experiência de Elizabeth é mais uma entre tantas que reforçam a ideia de que, com os devidos cuidados, é possível continuar montando mesmo com o avanço da idade.

Casos como o de Elizabeth não são isolados. Há registros de pessoas que continuam a montar até os 80, 90 e até mesmo aos 100 anos, como um senhor da Costa Rica que, aos 102 anos, ainda mantém o hábito de cavalgar, mesmo após enfrentar uma infecção no ouvido que o afastou temporariamente das rédeas.

Montar a cavalo oferece uma combinação única de benefícios físicos e emocionais, que vão desde o fortalecimento muscular e da coordenação motora até o alívio do estresse e o estímulo à alegria. Elizabeth, por exemplo, revela que prefere a equitação a outras atividades como caminhar ou correr, pois sente que o cavalo a mantém ativa de maneira mais natural e prazerosa.

Montar Snowflake é uma de suas primeiras lembranças a cavalo. Foto: Divulgação

A equitação em idade avançada, no entanto, requer adaptações e cuidados específicos, principalmente relacionados ao tipo de cavalo, ao equipamento e ao suporte durante a montaria. Ainda assim, muitos idosos encontram meios de seguir ativos na lida ou no lazer, com montarias mais calmas, passeios assistidos e técnicas voltadas à mobilidade reduzida.

Especialistas em saúde e envelhecimento reconhecem que atividades que unem corpo e mente, como a equitação, podem contribuir significativamente para a autonomia, a autoestima e o bem-estar na terceira idade.

Elizabeth Breton cavalga duas vezes por semana no Cotswold Riding Stables em Stanton. Fptp: Divulgação

A história de Elizabeth Breton é um lembrete poderoso de que a idade não precisa ser um limite para o que se ama fazer. A conexão com os cavalos, o prazer da rotina e o sentimento de liberdade são elementos que, segundo ela, a mantêm viva e feliz. Sua rotina inspiradora também estimula discussões importantes sobre a importância do envelhecimento ativo e da manutenção de atividades significativas ao longo da vida.

Enquanto muitos imaginam que o tempo deve levar à redução das atividades, histórias como a de Elizabeth mostram que a verdadeira juventude pode estar nas paixões que carregamos — e, no caso dela, está claramente na sela de um cavalo.

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