
Localizada em Luís Eduardo Magalhães (BA), a Captar Agrobusiness abriga o maior confinamento de bovinos do Nordeste. Com capacidade para engordar 100 mil bois por ano, a empresa se destaca como um gigante do agro, apostando em alta tecnologia com drones, energia solar e alimentação que reduz a emissão de metano.
Imagine uma fazenda onde drones sobrevoam currais, cada boi é monitorado em tempo real, a ração é automatizada por computador e os dejetos viram fertilizante para pequenos produtores da região. Essa é a rotina da Captar Agrobusiness, o maior confinamento bovino do Nordeste, que vem transformando o oeste da Bahia em referência nacional em pecuária intensiva moderna, sustentável e de alta produtividade. Já é uma década de história de atuação na nova fronteira agrícola do Brasil, o Matopiba.
Instalado em Luís Eduardo Magalhães (BA), o confinamento da Captar Agrobusiness é um gigante do agro: com capacidade estática para 50 mil bois e produção anual de até 100 mil cabeças, o projeto une lavoura, pecuária e tecnologia em uma das regiões mais estratégicas do Brasil.
Estrutura de ponta no coração do Matopiba
Localizada em Luís Eduardo Magalhães, na divisa com o Tocantins e o Piauí, a fazenda da Captar surgiu em 2010 com capacidade para 12 mil cabeças. Hoje, após fusão de propriedades e expansão contínua, opera com capacidade estática para 50 mil bois confinados ao mesmo tempo, podendo engordar até 100 mil animais por ano.
A região foi estrategicamente escolhida por estar no centro da produção de grãos da Bahia. Só na última safra, a produção local superou 13 milhões de toneladas, abastecendo o confinamento com milho, sorgo, farelo de soja e caroço de algodão, reduzindo custos logísticos e conectando a pecuária com a lavoura.
Maior confinamento de bovinos do Nordeste tem engorda eficiente e carne premium
Com uma área de 12 m² por animal nos currais, a estrutura garante conforto e bem-estar aos animais. A engorda é rápida: o tempo de confinamento é até 50% menor do que no regime a pasto, graças a uma dieta rica em energia e feita sob medida para cada lote.
A empresa atende mercados exigentes com foco em animais jovens e bem terminados. Em 2023, a meta era clara: abatimento de 100 mil cabeças, praticamente todas processadas pela JBS, em modelo de integração que garante rastreabilidade e padronização da carne.

Alta tecnologia no campo
No centro de tudo está a tecnologia aplicada ao manejo de gado de corte. A Captar Agrobusiness utiliza:
- Drones que sobrevoam os currais para monitorar comportamento, lotação e bem-estar;
- Sistemas automatizados de trato, que calculam e distribuem a ração conforme o peso, origem e performance dos animais;
- Controle sanitário rigoroso, com vacinação reforçada na chegada e protocolos de biossegurança.
Cada animal possui histórico completo desde a origem até o abate, permitindo ajustes rápidos e gestão precisa.
Impacto econômico e parceria com o produtor
A operação da Captar tem forte impacto na economia local. Além de gerar centenas de empregos diretos e indiretos, o confinamento ajuda a escoar a produção de bezerros e garrotes do semiárido baiano, onde a terminação a pasto é difícil.
Produtores de menor porte enviam seus animais para engorda no confinamento e recebem de volta um produto valorizado, pronto para o mercado premium. Ao mesmo tempo, os agricultores da região encontram na Captar um cliente garantido para seus grãos e subprodutos.

Pecuária com consciência ambiental
A empresa adota um modelo de produção de ciclo fechado, que reduz impactos ambientais e aumenta a eficiência:
- A ração é feita com resíduos agroindustriais;
- A emissão de metano é reduzida com dietas otimizadas e aditivos naturais;
- Os dejetos dos animais são compostados e doados a pequenos produtores locais no programa “Raízes”, gerando adubo orgânico;
- O confinamento conta com energia solar fotovoltaica e projeta implantar uma planta de biogás, tornando-se referência em energia limpa.
Bem-estar animal é prioridade na Captar Agrobusiness
Desde o transporte até o abate, a Captar segue protocolos exigentes de bem-estar animal. Os bois são transportados em caminhões adaptados, recebem hidratação oral e feno de qualidade na chegada, e passam por acompanhamento veterinário constante.
“Não é porque vai para o abate que vamos tratar mal. Cada animal merece respeito até o último dia”, resume Almir Moraes, fundador da Captar Agribusiness.
A pecuária do futuro já é realidade no Nordeste
A operação da Captar prova que é possível produzir carne de qualidade, com sustentabilidade, tecnologia e alto rendimento, mesmo fora dos polos tradicionais da pecuária. O oeste da Bahia agora não é só terra de soja e algodão — é também casa de uma das mais modernas operações de confinamento bovino do Brasil.
Seja pela escala, pelos resultados ou pelo impacto regional, o projeto da Captar Agrobusiness é um exemplo de que o futuro do agro passa por integração, inovação e respeito ao meio ambiente.
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