
Segue para sanção presidencial projeto que autoriza produção de vacina indústria veterinária; Wellington Fagundes acredita que poderão ser disponibilizadas 400 milhões de doses da vacina.
O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (23), o Projeto de Lei 1343/2021, que autoriza as fábricas de medicamentos e vacinas de uso veterinário a produzirem as vacinas para uso humano contra a covid-19. Os estabelecimentos, enquanto produzirem insumos para uso humano, deverão submeter-se à autorização, normatização, controle e fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O senador Wellington Fagundes, autor da proposta, ressaltou a união dos colegas para dar mais rapidez à tramitação do projeto e celebrou a conquista do que ele considera “um projeto inovador no mundo”.
O senador mato-grossense recordou aos demais parlamentares, que o feito alcançado na votação poderá auxiliar na “disponibilização de 400 milhões de doses em apenas 90 dias”, transformando-se em recorde de produção de vacinas. “A única alternativa é vacina no braço de todos”, enfatizou o membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
O relator da proposta no Senado, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), também membro da FPA, ressaltou a dedicação e persistência do colega Wellington Fagundes, durante diversas reuniões e audiências públicas, além de visitas a laboratórios que foram fundamentais para alinhar o discurso.
“Poucos achavam possível utilizar plataforma industrial da vacina veterinária em vacina humana, mas ele acreditou”, comentou.
A articulação da bancada do agro para a aprovação do projeto também ocorreu na Câmara dos Deputados. A relatora da proposta na Casa foi a deputada, membro da FPA, Aline Sleutjes (PSL-PR). Segundo ela, a aprovação surge como ponto de retomada da economia e coloca o Brasil como protagonista na produção de insumos.
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“Vai nos ajudar com a vacinação rápida e de qualidade, um verdadeiro divisor de águas que vai pavimentar nosso crescimento em diversas áreas”, finalizou.
Após a aprovação em plenário, no Senado Federal, o projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: FPA