
Doença frequente pode levar à morte em poucos dias; colostro, higiene e manejo correto são fundamentais na prevenção
A diarreia neonatal é um dos maiores desafios da pecuária, tanto de corte quanto de leite. Embora muitos produtores a tratem como algo comum, trata-se de um sintoma de diversas doenças que, se não forem identificadas e controladas a tempo, podem provocar grandes prejuízos econômicos e comprometer a reposição de animais no rebanho.
Problema
As causas são variadas: bactérias (E. coli, Salmonella), vírus (rotavírus, coronavírus), protozoários (Eimeria), parasitas intestinais e até falhas no manejo alimentar. Mudanças bruscas de dieta, fornecimento inadequado de leite ou ambiente sujo e úmido são fatores que agravam o problema. O bezerro doente desidrata rapidamente, perdendo peso e podendo evoluir para choque e morte.
Consequências
Além da mortalidade, a diarreia compromete o desenvolvimento do animal sobrevivente, atrasando o ganho de peso e aumentando a suscetibilidade a outras doenças. O impacto financeiro vai além dos custos com medicamentos: animais fracos têm desempenho inferior durante toda a vida produtiva.
Soluções
A chave está na prevenção: garantir ingestão imediata de colostro, manter as instalações limpas e secas, fornecer água de qualidade e evitar superlotação. Em casos de surtos, isolar animais doentes é essencial. A reidratação oral ou intravenosa deve ser feita de acordo com a gravidade, sempre sob orientação veterinária. Propriedades com histórico frequente precisam realizar exames laboratoriais para identificar o agente causador e ajustar o manejo.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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