
Os preços mais altos praticados na semana passada conseguiram atrair mais oferta para os frigoríficos.Em São Paulo, a programação de abate andou e tem atendido em média, cinco dias.
No fechamento da última segunda-feira (15/4) grande parte das indústrias ficou fora das negociações, ainda sentindo o mercado e analisando seus estoques para definir como trabalharão a compra de gado na segunda quinzena do mês.
É provável que neste período de final de mês o mercado perca a força da pressão altista observada nas últimas semanas, em função da fraqueza tanto no mercado interno quanto externo.
O consumo doméstico tende a ser menor na segunda parte do mês e fragilizado ainda mais pela aceleração da inflação, que tem diminuído o poder de compra do consumidor.
- Abertura de mercado na União Econômica Euroasiática para exportação de fármacos de origem animal
- Aprosoja MT considera derrubada de veto fundamental para produção de bioinsumos on farm
- CNA prevê Valor Bruto da Produção de R$ 1,52 tri em 2025, alta de 12,3% ante 2024
- Parque da Água Branca volta ser a sede da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga
- Com mais de 17 milhões de hectares em sistemas ILPF, Brasil aumenta competitividade no mercado global
Contudo, apesar da expectativa geral de demanda fraca ao longo de abril, em curto prazo, com o feriado de Páscoa desta semana, a redução dos dias de abate tende a enxugar os estoques, ainda mais se a oferta “sumir” de novo com preços poucos atrativos, o que pode sustentar o mercado do boi gordo em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria