
Os preços mais altos praticados na semana passada conseguiram atrair mais oferta para os frigoríficos.Em São Paulo, a programação de abate andou e tem atendido em média, cinco dias.
No fechamento da última segunda-feira (15/4) grande parte das indústrias ficou fora das negociações, ainda sentindo o mercado e analisando seus estoques para definir como trabalharão a compra de gado na segunda quinzena do mês.
É provável que neste período de final de mês o mercado perca a força da pressão altista observada nas últimas semanas, em função da fraqueza tanto no mercado interno quanto externo.
O consumo doméstico tende a ser menor na segunda parte do mês e fragilizado ainda mais pela aceleração da inflação, que tem diminuído o poder de compra do consumidor.
- Boi gordo abre semana em banho-maria; veja as cotações
- Comissão aprova projeto que obriga laticínios a informar o preço do leite antecipadamente
- Projeto em agricultura biossalina vai fortalecer comunidades do Semiárido
- Abics: exportação de café solúvel cai 4% sob efeito do tarifaço
- Tiplam, da VLI, realiza seu maior embarque histórico de cargas, após aumento de calado dos berços de atracação
Contudo, apesar da expectativa geral de demanda fraca ao longo de abril, em curto prazo, com o feriado de Páscoa desta semana, a redução dos dias de abate tende a enxugar os estoques, ainda mais se a oferta “sumir” de novo com preços poucos atrativos, o que pode sustentar o mercado do boi gordo em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria