Os preços mais altos praticados na semana passada conseguiram atrair mais oferta para os frigoríficos.Em São Paulo, a programação de abate andou e tem atendido em média, cinco dias.
No fechamento da última segunda-feira (15/4) grande parte das indústrias ficou fora das negociações, ainda sentindo o mercado e analisando seus estoques para definir como trabalharão a compra de gado na segunda quinzena do mês.
É provável que neste período de final de mês o mercado perca a força da pressão altista observada nas últimas semanas, em função da fraqueza tanto no mercado interno quanto externo.
O consumo doméstico tende a ser menor na segunda parte do mês e fragilizado ainda mais pela aceleração da inflação, que tem diminuído o poder de compra do consumidor.
- ABCZ diploma Diretoria eleita para o triênio 2026-2028
- Tarifaço dos EUA sacode a tilapicultura brasileira e força o setor a reinventar seu futuro
- Metade das propriedades rurais de São Paulo já está em dia com a regularização ambiental
- Medicilândia pode ganhar o título de Capital Nacional do Cacau
- Déficit de armazenagem redefine mercado de grãos do Brasil diante da expectativa de safra recorde
Contudo, apesar da expectativa geral de demanda fraca ao longo de abril, em curto prazo, com o feriado de Páscoa desta semana, a redução dos dias de abate tende a enxugar os estoques, ainda mais se a oferta “sumir” de novo com preços poucos atrativos, o que pode sustentar o mercado do boi gordo em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria