
Os preços mais altos praticados na semana passada conseguiram atrair mais oferta para os frigoríficos.Em São Paulo, a programação de abate andou e tem atendido em média, cinco dias.
No fechamento da última segunda-feira (15/4) grande parte das indústrias ficou fora das negociações, ainda sentindo o mercado e analisando seus estoques para definir como trabalharão a compra de gado na segunda quinzena do mês.
É provável que neste período de final de mês o mercado perca a força da pressão altista observada nas últimas semanas, em função da fraqueza tanto no mercado interno quanto externo.
O consumo doméstico tende a ser menor na segunda parte do mês e fragilizado ainda mais pela aceleração da inflação, que tem diminuído o poder de compra do consumidor.
- Votu International Rodeo anuncia premiação histórica de R$ 560 mil
- IA tem potencial para revolucionar a produção de carne na raça Nelore
- Além do Plano Safra: modelo de crédito com taxas menores ganha espaço
- Mitos e verdades sobre consumo de carne bovina são debatidos na 2ª Fenagen em Pelotas
- Emater: plantio de trigo no RS atinge 50% da área, mas umidade ainda atrapalha
Contudo, apesar da expectativa geral de demanda fraca ao longo de abril, em curto prazo, com o feriado de Páscoa desta semana, a redução dos dias de abate tende a enxugar os estoques, ainda mais se a oferta “sumir” de novo com preços poucos atrativos, o que pode sustentar o mercado do boi gordo em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria