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Dólar tenta, mas ninguém segura o preço do milho

Ambiente de oferta escassa continua a dar sustentação para o milho brasileiro, que já mira os R$ 85,00/sc, mesmo com a queda do dólar.

Com os operadores de olho no que está acontecendo no mercado internacional de milho e sem um grande volume de oferta, as negociações seguem em ritmo lento, ainda próximo dos R$ 84,00/sc em São Paulo. A queda do dólar para o patamar de R$ 5,20 dificulta levemente a visualização de uma força altista maior. Na B3, o contrato com vencimento para março/21 encerrou o dia com alta de 1,49%, cotado a R$ 88,12/sc.

Pelo terceiro dia consecutivo o preço do milho em Chicago registrou valorização. Desta vez, a alta observada foi de 1,86% no contrato com vencimento para março/21, que fechou o dia a US$ 5,34/bu. As vendas externas norte-americanas acima das estimativas dos analistas e o clima seco na Argentina foram os principais fatores que deram firmeza para que o cereal norte-americano continuasse a evoluir.

Boi Gordo

A dificuldade em preencher as programações de abate segue ditando o ritmo do mercado de boi gordo, as indicações em São Paulo se aproximam dos R$ 290,00/@, a depender da premiação. Enquanto isso, os cronogramas das operações de abate atendem os próximos 4,0 dias úteis na região paulista. Já na média nacional, as escalas são ainda mais estreitas, operando nos próximos 3,5 dias úteis. 

No mercado futuro, a quinta-feira foi de recuperação. O janeiro/21 chegou a encostar nos R$ 290,00/@ ao decorrer do dia, mas recuou e encerrou em R$ 289,85/@, avanço de 0,33% no intradia. Já o fevereiro/21, valorizou 1,33% ante a véspera e voltou a casa dos R$ 290,00/@.

Soja

Com os olhos firmes no que acontece em Chicago, o preço da soja no Brasil ignorou a desvalorização de 2,02% do dólar e fechou o dia em alta, voltando ao patamar de R$ 170,00/sc. A valorização dos prêmios pagos nos portos também auxiliou para que a oleaginosa obtivesse uma variação positiva.

Nos EUA o preço da soja também voltou a se valorizar após a queda da quarta-feira. Apoiado nos dados de vendas externas norte-americanas divulgados pelo USDA na quinta-feira e no enfraquecimento do dólar frente ao real, a cotação da soja na CBOT com vencimento para março/21 registrou alta de 1,72%, ficando cotada a US$ 14,30/bu

Fonte: Agrifatto

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