Virada no tempo atinge o Sudeste a partir desta terça-feira (16), trazendo riscos de alagamentos e tempestades severas para SP e RJ; confira a previsão detalhada
A estabilidade do tempo no Sudeste será interrompida nesta semana. O deslocamento de uma nova frente fria e chuva forte pela costa brasileira acendeu o sinal de alerta em duas capitais estratégicas: São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo análises meteorológicas da Climatempo, o sistema frontal tem força suficiente para gerar grandes acumulados de água, exigindo cautela tanto em centros urbanos quanto em áreas de produção agrícola.
A mudança no cenário começa a ser sentida já nesta terça-feira (16), quando a instabilidade ganha corpo, elevando o potencial para transtornos causados pelo excesso de precipitação, especialmente nas faixas litorâneas.
O impacto da frente fria e chuva forte em São Paulo
O estado paulista será o primeiro a receber o impacto direto do sistema. A previsão indica que a chuva se intensificará ao longo da terça-feira, estendendo-se pela madrugada de quarta (17). O foco de atenção está na porção leste do estado.
Diferente das chuvas de verão passageiras, esta configuração traz um risco elevado de alagamentos e enxurradas, além do transbordamento rápido de rios e córregos. As áreas mais vulneráveis incluem:
- Baixada Santista e Litoral Norte;
- Região Metropolitana de São Paulo;
- Vale do Paraíba.
No interior paulista, embora a chuva seja menos contínua do que no litoral, as pancadas podem ocorrer com forte intensidade, o que demanda monitoramento por parte dos produtores rurais.
Após a passagem da chuva, a quarta-feira deve marcar o início de um declínio térmico. Uma massa de ar polar, ainda que de fraca intensidade, avançará pela retaguarda da frente fria, derrubando as temperaturas principalmente no leste paulista e trazendo um respiro ao calor no interior.
Alerta crítico para o Rio de Janeiro
A situação se agrava no estado vizinho entre a noite de terça e o decorrer da quarta-feira (17). A frente fria e chuva forte avançam sobre o território fluminense com potencial destrutivo.
Na capital e na Região Serrana — áreas historicamente sensíveis a deslizamentos de terra — a projeção é de volumes hídricos altos. Modelos indicam que o acumulado pode superar a marca de 60 mm em apenas 24 horas na cidade do Rio de Janeiro. Esse volume é suficiente para causar o colapso momentâneo do trânsito e afetar a logística da região.
Reflexos em Minas Gerais e recomendações
O sistema não se restringe ao litoral. O braço dessa instabilidade alcança também o estado mineiro. O Sul de Minas e a Zona da Mata devem registrar precipitações de moderada a forte intensidade, acompanhadas de descargas elétricas e eventuais rajadas de vento. O restante do interior mineiro também verá mudanças no tempo, mas com volumes de chuva menos expressivos.
Orientação ao setor produtivo: Diante da previsão de frente fria e chuva forte, recomenda-se a suspensão de atividades de pulverização e colheita nas janelas de maior instabilidade. O monitoramento contínuo dos avisos da Defesa Civil é essencial para garantir a segurança das operações no campo e na cidade.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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