Empresa vende 250 rodotrens em uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil

Destaques foram os produtos rodotrem basculante e rodotrem graneleiro, ideais para o transporte e armazenamento de grãos; Negociações chegaram a R$ 34 mi na Bahia Farm Show

A Librelato comemora os resultados de sua participação na 17ª edição da Bahia Farm Show, uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil, realizada em Luís Eduardo Magalhães (BA), entre os dias 6 e 10 de junho. Na oportunidade, a implementadora esteve presente com sua concessionária local Multicom, para apresentar seus produtos para o campo e fomentar o agronegócio da região. Os resultados de vendas foram positivos, com a comercialização de 250 pinos, cujos contratos somaram 34 milhões de reais.

Os destaques da Librelato no evento foram os produtos basculantes e graneleiros, destinados a operadores do agronegócio atuantes nas Regiões Norte e Nordeste do País. A linha basculante é um dos grandes destaques do portfólio da Librelato e liderou no ano passado as vendas da empresa. São implementos ideais para o transporte e armazenamento de grãos.

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Foto: Divulgação

Para o consultor comercial da Região Nordeste, Aloir Schickmann, a participação da Librelato na feira é significativa e reafirma a importância do agronegócio como um grande impulsionador de vendas da empresa. “Estar em contato com clientes desse segmento nos motiva a buscar soluções cada vez mais inovadoras para esse público”, diz.

A Bahia Farm Show contabilizou 8,249 bilhões de reais em negócios fechados e 100.262 visitantes durante os cinco dias de feira.A feira é realizada desde 2004 e surgiu com o objetivo de colocar o oeste da Bahia no radar de grandes organizações, produtores e empreendedores de diversas áreas.

Em sua penúltima edição, em 2019, a Bahia Farm Show atingiu a marca histórica de 1,910 bilhão de reais em volume de negócios. Isso a colocou na segunda posição de vendas por visitantes no Brasil em eventos ligados ao agronegócio.

caminhao de soja carregado na lavoura
Foto: FC Agência e Corretora

Caminhões transportam a riqueza do agro brasileiro

No Brasil, ainda há boas possibilidades de expansão da agropecuária. Castillo e Vencovsky (2004) afirmam que a atual mobilidade geográfica no território brasileiro é fortemente influenciada pelos novos fronts agrícolas (Cerrado do Centro-Oeste, Triângulo Mineiro, Rondônia, oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí) que caracterizam regiões altamente modernizadas e especializadas, produtoras de commodities (sobretudo soja), porém mais distantes dos portos do que as regiões sojícolas mais antigas.

Além de mobilizar todo um aparato tecnológico para a produção (novas cultivares, técnicas de manejo do solo, maquinário e insumos agrícolas), a ocupação das novas áreas tem provocado uma profunda transformação na organização do território, sobretudo em termos de transportes e de comunicações.

A localização das novas regiões, distante dos portos e das áreas de maior densidade de transportes do território brasileiro (concentradas no Sudeste e no Sul) mobilizou o Poder Público e um seleto grupo de grandes empresas na modernização e na implantação de grandes sistemas de engenharia voltados ao escoamento da produção.

A nova situação da produção de grãos no território brasileiro motivou a proposta dos eixos nacionais de integração e desenvolvimento, componente dos Planos Plurianuais (PPA), ocupando o espaço de um verdadeiro planejamento territorial estratégico.

Os corredores multimodais, definidos pelo governo federal, são os seguintes: Corredor Mercosul, Corredor Transmetropolitano, Corredor Oeste – Norte, Corredor Araguaia – Tocantins, Corredor São Francisco, Corredor Leste, Corredor Sudoeste, Corredor Fronteira Norte e Corredor Fronteira Nordeste.

Esses corredores interligam diversos modais de transporte, de acordo com a característica da região e com o objetivo de escoar a produção local da forma mais econômica e ágil.

Apesar da possibilidade de utilização de outros modais, muitos são os entraves que impedem, hoje em dia, a multimodalidade a contento. Além disso, os crescentes recordes de produção nos novos fronts e a necessidade do escoamento da soja para os portos têm sobrecarregado todo o sistema de transporte no território brasileiro, ocasionando falta de caminhões e elevação do frete para outras cargas, como produtos industrializados.

A tendência ao aumento da produção, tanto de produtos agrícolas como de industrializados, apontam para uma movimentação cada vez maior, não só para o abastecimento interno, mas principalmente para a exportação, pelo que se conclui que o transporte será cada vez mais demandado.

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