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Exportações em alta reforçam Agricultura como alavanca para retomada da economia

Agronegócio representou quase 48% das exportações brasileiras totais no primeiro quadrimestre do ano; uso de soluções tecnológicas é o caminho para setor manter seu destaque.

De janeiro a abril de 2022, as exportações do agronegócio nacional cresceram 5% em volume e 34% em faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). No âmbito econômico, o cenário recorde não fortalece apenas o crescimento do setor, como também alavanca toda a economia brasileira. Com sua participação no saldo comercial neste primeiro quadrimestre do ano, o agronegócio representou quase 48% das exportações totais do país, gerando recursos suficientes para cobrir o déficit comercial dos outros setores da economia.

Além do crescimento em volume de produtos exportados, o faturamento em alta se deve também ao cenário econômico internacional, no qual os preços em dólar subiram cerca de 28%, trazendo um impacto favorável nas transações do segmento. No acumulado do ano, as exportações do agronegócio já somam US$ 48,56 bilhões. Os principais destinos envolvem China, Europa e Estados Unidos.

Grande parte desses resultados positivos se devem ao investimento em inovação: a tecnologia é responsável por mais de 60% do total da produtividade brasileira no agronegócio, de acordo com estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a velocidade de implementação de inovações no setor tem crescido cada vez mais, trazendo aumentos na produtividade e na eficiência dos processos.

Para o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo, o uso de tecnologia é o caminho para o Brasil conseguir manter as produções e exportações em alta. “Estamos falando de processos mais ágeis e otimizados. Produções maiores e melhores, com menos insumos, custos e defensivos agrícolas. Dessa forma, poderemos continuar avançando nas produções sem ampliar custos, gerando um lucro cada vez maior para o segmento”, explica Bernardo de Castro.

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 8,36% em relação ao ano anterior. Com a estatística, o setor teve participação de aproximadamente 27,5% no PIB nacional, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP. O valor representa a maior colaboração do segmento no PIB do Brasil desde 2004.

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