Movimentação passou de R$ 675 milhões em 2019 para R$ 4,5 bilhões em 2024; empresas como a Ascenza acompanham mercado e incluem produtos de origem natural no portfólio.
O faturamento do setor de bioinsumos no Brasil cresceu mais de cinco vezes em cinco anos, de R$ 675 milhões em 2019 para R$ 4,5 bilhões em 2024, e a expectativa é de que esse mercado continue em alta nos próximos anos, conforme informações da Croplife. Segundo relatório da CropLife em parceria com a Markestrat, divulgado em outubro, as indústrias de defensivos químicos, bioinsumos e sementes faturaram R$ 114,1 bilhões em 2024, 71% referente a químicos, 25% a sementes e 4% a bioinsumos.
De 2019 para 2020, o faturamento de bioinsumos aumentou quase 80% no Brasil, de R$ 675 milhões para R$ 1,2 bilhão, de acordo com dados da Croplife. Para os próximos anos, a expectativa é de que esse mercado continue em alta. A estimativa é de que o faturamento de bioinsumos ultrapasse R$ 9 bilhões até 2030.
Segundo aponta a Croplife, o Brasil é um dos mercados mais relevantes do setor de bioinsumos e um dos que mais impulsionam a expansão mundial. Em 2023, o mercado global de bioinsumos agrícolas foi estimado entre US$ 13 e 15 bilhões. A Ascenza Brasil, que se instalou no país em 2017, recentemente incluiu o produto de origem natural Timorex Gold em seu portfólio, alinhada à crescente demanda por biológicos que aumentam a competitividade do agronegócio brasileiro.
Segundo o country director da empresa no Brasil, Renato Francischelli, o Timorex traz benefícios diretos aos produtores rurais, com eficácia fitossanitária e ganhos de produtividade em diferentes culturas, contribui para lavouras mais rentáveis e sustentáveis, fortalecendo o agronegócio e a economia nacional, em um momento em que a eficiência e a responsabilidade ambiental são essenciais para o campo.
“O mercado de bioinsumos no Brasil é impulsionado pela demanda por soluções eficazes, sustentáveis e economicamente competitivas. Para nós, na Ascenza, incorporar tecnologias de origem natural como o Timorex Gold, de zero resíduo e em sintonia com as exigências do mercado global, pensando também em exportações, é uma resposta direta às necessidades do produtor e às tendências que moldam o futuro do agronegócio”, afirma Francischelli.
O executivo da Ascenza lembra que a adoção crescente de bioinsumos, biofungicidas, bioinseticidas, bionematicidas, bioestimulantes, inoculantes, entre outros, está diretamente relacionada à demanda por práticas agrícolas mais sustentáveis. Cada vez mais o mercado internacional exige a redução de resíduos químicos e a ampliação de avanços tecnológicos com resultados agronômicos comprovados, o que acelerou o investimento e a adoção dos biológicos.
A regulação brasileira para registro de bioinsumos também avançou nos últimos anos. Desde o final de 2024, o Brasil conta com uma legislação específica para bioinsumos, marco importante para garantir segurança jurídica, flexibilidade, estímulo à inovação e adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis. A lei define normas para produção, importação, exportação, registro, comercialização, uso, fiscalização, rotulagem, transporte, armazenamento e destinação de resíduos, para uso agrícola, pecuário, aquícola e florestal
Outro fator determinante para a evolução do setor é a competitividade do agronegócio brasileiro. Com áreas cultivadas em expansão e uma crescente profissionalização no campo, os agricultores passaram a incorporar bioinsumos como parte estratégica do manejo, muitas vezes integrados ao uso de químicos, aumentando o retorno econômico, reduzindo custos de aplicações e preservando o potencial produtivo das lavouras.
A combinação entre ganhos de produtividade, sustentabilidade e inovação científica tornou o Brasil um dos mercados que mais crescem no mundo, impulsionando investimentos, novos registros e a entrada de empresas nacionais e internacionais nesse segmento.
Fonte: Ascenza Brasil
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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