Fávaro assina contrato para criação de banco de antígenos da febre aftosa no Brasil

Iniciativa estratégica com a criação de banco de antígenos da febre aftosa no Brasil fortalece a defesa sanitária, garante resposta rápida a emergências e amplia a confiança internacional na pecuária brasileira

O Brasil dá mais um passo decisivo para consolidar sua posição como potência pecuária mundial e referência em sanidade animal. Nesta quinta-feira (18), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assina o contrato que viabiliza a implantação do repositório brasileiro de antígenos da febre aftosa, estrutura considerada estratégica para a prevenção e o controle de uma das doenças mais sensíveis da pecuária global .

A medida representa um avanço significativo na política sanitária do país, ao garantir disponibilidade imediata de antígenos e vacinas de emergência, permitindo uma reação rápida diante de eventuais focos da doença. O objetivo central é antecipar riscos sanitários, reduzir impactos econômicos e preservar o status sanitário conquistado pelo Brasil ao longo de décadas.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a assinatura do contrato reforça o compromisso do país com a sanidade animal e a segurança alimentar, além de ampliar a confiança dos mercados internacionais nos produtos pecuários brasileiros .

Banco de antígenos amplia capacidade de resposta do país

O repositório brasileiro de antígenos da febre aftosa funcionará como uma espécie de “estoque estratégico”, permitindo que o Brasil tenha acesso rápido a insumos fundamentais para a produção de vacinas em situações emergenciais. Essa estrutura é considerada essencial especialmente em um cenário de ampliação das exportações e de maior circulação de animais e produtos de origem animal.

De acordo com o Mapa, o projeto é resultado de anos de trabalho técnico, envolvendo pesquisadores, servidores públicos e parcerias com outras instituições, refletindo um esforço coletivo para elevar o nível de proteção sanitária da pecuária nacional .

Impacto direto na credibilidade da pecuária brasileira

A criação do banco de antígenos ocorre em um momento estratégico para o Brasil, que busca manter e ampliar mercados internacionais, especialmente após avanços no processo de retirada gradual da vacinação contra a febre aftosa em diversas regiões. A existência de um repositório nacional fortalece o discurso de segurança sanitária e reduz a percepção de risco por parte de países importadores.

Além disso, a iniciativa contribui para minimizar prejuízos econômicos em caso de emergência sanitária, protegendo cadeias produtivas inteiras — da cria ao abate — e garantindo previsibilidade para produtores, frigoríficos e exportadores.

Lançamento oficial da criação de banco de antígenos da febre aftosa no Brasil ocorre na sede do Mapa

O lançamento oficial do repositório brasileiro de antígenos da febre aftosa acontece nesta quinta-feira, 18 de dezembro, às 10h, no Auditório Moacir Micheletto, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Brasília, reunindo autoridades, técnicos e representantes do setor produtivo .

Com essa iniciativa, o Brasil reforça sua estratégia de longo prazo para proteger o rebanho nacional, preservar conquistas sanitárias históricas e sustentar o protagonismo da pecuária brasileira no cenário global.

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